terça-feira, setembro 19, 2006

Osmose - um minuto de tod'a vida.

01.Noite - cama do apartamento - int

Lara e Fernanda deitadas com a barriga para cima, meia-luz.

Lara
Noite, já.

Fernanda
Bem noite, já.

Lara vira-se para Fernanda.

Lara
É... Tá com sono?

Fernanda
Não, não. Só meio...

Fernanda também se vira para Lara, muito próximas, de mãos dadas.

Fernanda (cont)
... meio mal.

Lara
Quer tomar um ar, andar um pouco?

Fernanda aperta a mão de Lara mais forte, aproxima-se mais um pouco e sorri.

Fernanda
Vamos! Vamos...

02.Noite - grande condomínio - ext

Ambas sentadas n'um banco ao lado de um poste, balançando as pernas e de mãos dadas.

03.Manhã - grande condomínio - ext

Ambas andando, Fernanda com braço sobre, Lara com braço sob.

04.Tarde - supermercado - int

Ambas sentadas n'um banco da pseudo-lanchonete, sem comida.

05.Noite - cama - int

Lara e Fernanda deitadas de bruços, meia-luz.

Fernanda
Noite, já.

Lara
Bem noite, é.

Fade out

FINIS.

terça-feira, setembro 12, 2006

Os mundos imundos.

Logo de começo, a voz fraca e quase imperceptível dEle soou, ressoou e dessoou, terminando assim toda a trajetória de seu manifesto. A pergunta era: Por que o mundo insiste em distorcer as coisas?

Mas isto não se trata do logo de começo e sim do de meio, e o de meio foi o seguinte: Ele olhou como se realmente visse, mas apenas observava de leve, absorto em pensamentos muito mais graves do que a tal visão da decaída do mundo. Os valores novos não eram errados, Ele havia os criado, mas a forma de implantação deles era muito da esquisita.

Mas de meio ninguém escutou seu manifesto, e se ninguém pudesse sorrir, sorriria. O mundo e todo mundo e ninguém são as mesmas coisas, pensou Ele, e tudo sempre vai pelo funil e fica tudo uma gororoba só, onde é que está a personalidade do mundo e dos mundos de cada pessoa?

Gritou a mesma coisa, a voz soou forte e poderosa, todos olharam para Ele, que triunfantemente sorriu. Então de fim, algo de curioso aconteceu: todo o mundo veio em direção a Ele, como um único rebanho, como massa, como água passando por um funil.

Logo de começo, a voz fraca e quase imperceptível dEle soou, ressoou e dessoou, terminando assim toda a trajetória de seu manifesto. A pergunta era: Por que o mundo insiste em distorcer as coisas?

quinta-feira, setembro 07, 2006

Manual d'as palavas e expressões em que não acredito:

Index

Introdução: A arte de increr ... pg 7
Honestidade ... pg 12
Inédito ... pg 15
Verdade ... pg 19
Razão ... pg 31
Submissão total ... pg 36
Filosofia ... pg 39
Política ... pg 40
Ordem Alfabética ... pg 62
Numerologia ... pg 69
Felicidade ... pg 71
Gênio ... pg 73
Escolha ... pg 76
Entretanto ... pg 84
Finalmente ... pg 89
Eu não sou preconceituoso ... pg 130
Ficção ... pg 131
Nacionalismo ... pg 144
Lógica ... pg 3

sexta-feira, setembro 01, 2006

Comentários acerca de blogs.

Bom, feliz dia dos blogs para todos os que blogueiam e mesmo assim têm coragem de ler isso aqui. Digo que estou muito feliz com a qualidade dos blogs que conheci recentemente, já que fiquei surpreso com a quantidade de literatura em blog encontrada.

Parabéns a todos que lutam para pensarem em posts diários e, bem, bons.

Já eu, sempre que me esforço para escrever uma vez ao dia, só escrevo lixo. Paciência.

E quase ia me esquecendo do texto de hoje - ontem -!

Mew, hj nohs tvmos a eleissaum pru gremiu, e a gnt ganhoh! Tp, agr nhs vamu dominah akela iskla! Daih a trd eu saih cum marxinhu (ti amuuuuu mlk!) i encontrei a patty (aff!!!) nu shops!! Tpw, q sako! ELa tah fikndo c/ pedru, mew, q raiva tbm!ms jah sei cmo q eu v fude com akla vdia!

ms foi mtotmotomtomto lekal u dia de hj!

ahhhh! i hj dia 31/80 eh u dia dos blogs! prbens pra mim i o ~~Vida* Loka~~!