domingo, fevereiro 11, 2007

Insônia.

Escrevo tomado pela insônia e, após muito tempo, usando o eu lírico "eu de verdade". Oi, gente, aqui quem fala sou eu! Oba. Para quem não está familiarizado, meu nome é Ricardo Koiti e tenho como sobrenomes Abreu Miyada. Atualmente sou um escritor insone. Era para eu estar dormindo, eu tentei e tinha sono, mas não rolou.

Lá vamos nós dissertar sobre o problema da insônia:

O problema da insônia, para mim, não é a insônia em si, mas as conseqüências no dia seguinte. Cansaço, dor de cabeça, sono, sonhos, essas coisas bestas. Ficar acordado é bacana, até mesmo quando queremos dormir, mas o dia seguinte estraga tudo. Ou, na maioria dos casos, o mesmo dia.

É, eu sei, vocês dormem 2 horas por dia ou mesmo 1 e ficam se gabando. Ok, ok, legal. Respeitem esse pobre que tem que gastar um terço de sua vida dormindo para ficar bem. Hah, e lá vai o que eu poderia ter dito:

O sono não vem; ou já se foi. Na busca de algo para fazer enquanto não consigo adormecer, tamborilo sobre o criado-mudo. Curiosamente, ele responde com toc-toc's e espanta mais ainda meu sono. Resta-me apenas levantar e ir até meu companheiro, o computador, e tamborilar sobre suas teclas. Ao invés dos toc-toc's, recebo de volta tec-tec's prazerosos conforme o texto surge na tela. Aperto Enter algumas vezes, espaço noutras, digito letras, distribuo caracteres diligentemente. Infelizmente, estou mais ativo do que nunca, lúcido logo na hora na qual devia desligar minha racionalidade e apagar. Enter, enter, publicar. Ouço o computador gemer delicadamente conforme acaricio suas teclas, Salvar, Nova Pasta, Novo, novo, de novo.

Termino o que pretendia fazer, mas falta algo. Não sinto o sono que vem logo após o gozo, não sinto a vontade de sorrir por minha vitória e me jogar de lado no chão, esperando meu corpo se recuperar. Não posso descansar, tenho que satisfazer o computador e sua sede de palavras. Tenho que satisfazer meus dedos, ávidos por mais téc-téc's. Fecho os olhos e digito no escuro, tentando escrever cada ve z mais rápido, dem prestsr atenção apenas o téc-tec conti´nuo e veradeorp., aqieçe qie vcpnrora tpda a ,omja aç,a e, finalmente, chega a verdade da confusão calma que é estar de olhos cerrados.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

N'arte.

O amor na arte, o desejo na arte, o ódio na arte. As pessoas insistem em ficar tratando desses temas idiotas e retrógrados quando querem ser "artísticos". Ah, cacete, que chatice! Vou começar uma nova arte exatamente agora, livre desses sentimentos "humanos" inexistentes que vivem querendo povoar as coisas dos outros. Lá vai:

"Havia uma bactéria. Lá estava ela, infectando a comida do menino, que a comeu junto com o hot-dog. A bactéria então fez seu caminho padrão e lá ficou, provocando distúrbios, até que outra bactéria maior, que viera de uma cápsula conhecida como Floratil, começou a comer a comida que a bactéria inicial pretendia comer. Então a bactéria inicial morreu de fome e foi cagada em jato. A outra bactéria não parecia causar mal algum para o intestino do moleque e, por isso, ficou lá numa boa. Isso até o moleque morrer e ela começar a comê-lo todo."

Uau, isso sim é literatura!

domingo, fevereiro 04, 2007

Raised the Three!

Attention: the tenuous line between truth and more truth is in the source.

Raised the Three