E ninguém me avisou?
Mentira, me avisaram. Não só isso, como deixaram claro que tinham medo de mim. Mas por quê? Digo, eu não escrevo nada de tão diferente, certo?
E nem tenho verdades reveladoras. Nem uma linha de pensamento genial. Será apenas porque eu escrevo o que penso? Ou será que eu sou de alguma forma uma aberração da natureza?
Não consigo entender esses "Você me dá medo, Ryu" e similares.
Não sei o quão diferentes de "Ryu, você não aproveita a sua vida" eles são.
E gostaria que alguém explicasse direito isto. Eu peço, especialmente dessa vez, que respondam nos comentários porque dizem uma coisa dessas. Esse post será modificado conforme os comments surgirem.
Agora percebo, quase um ano depois de escrever isso, que enlouquecer é simples sinal de fugir um pouco do normal, o que, ao final das contas, é bom.
Por isso, gostaria de agradecer a todos que disseram que eu era louco ou que dava medo. Obrigado pela sinceridade!
Mantenho a promessa de modificá-lo hoje, 29 do zero um de dois mil e 08. Parece que elas só queriam dizer "Ryu, você escreve mal", mas não achavam as palavras apropriadas.
domingo, outubro 09, 2005
quarta-feira, outubro 05, 2005
Sociedade (e as leis implicadas pela mesma).
Vivemos em uma sociedade justa e bonita.
Mentira e mentira.
Apesar de meu bom humor atual, esse será um post condenando nossa sociedade, mas juro que um dia escrevo coisas bonitas sobre ela, como por exemplo a sua soberba capacidade de imbecialização em gente como o Zé. Ei, pera, isso é bom?
Enfim, todos conhecemos algumas das leis da sociedade. Todos conhecemos os tabus, as formas de controle e tudo mais... E ela realmente funcionam e é legal isso. Mas temos que tomar cuidado (como sempre), pois a sociedade pode, sim, mostrar os caminhos certos para você, mas também pode condenar coisas boas.
Eu tenho milhares de exemplos na minha cabeça. Milhões, até. Vou pegar o já citado, do sr. Zé.
Ele era um menino estudioso, até a quarta série. Ele era uma pessoa mais ou menos como a gente, imagino (ou não, não estava lá para ver). E o único amigo dele era o Gabriel, o resto ficava zoando ele. E então vemos uma obra magnífica da sociedade!!!! Ele tornou-se "mano", catador de minas, pisando em cima de afirmações como "Mulher não é objeto". Tudo isso pra quê? Parece que ele conseguiu uns amigos dele. Sim, um monte de manos acéfalos (espero que ninguém me julgue extremista demais), que só pensam com suas cabeças de baixo e, mesmo assim, pensam de forma suicida.
E eu fico muito puto com isso. Não que o zé seja infimamente importante na minha vida, mas... Dá um medo danado. O quanto eu já não fui contaminado e nem percebo? Não tenho idéia, mas tento manter minha identidade o máximo possível. Manter meu "conjunto eu" intacto.
Mais exemplos? A sociedade tem uma visão deturpada das mulheres, e impõe um tanto de coisas simplesmente inexistente para os homens, desvirtuando tudo. Não é por aí. É tudo muito generalizado (sim, foi uma afirmação generalizada), não leva-se em conta as situações específicas de cada pessoa. São leis idiotas e caducas, que funcionam como facas de dois gumes, sendo tanto orientação moral quanto um pesado grilhão que só nos machuca e nos prende no chão.
Mas se a sociedade é tão ruim, o que fazer?
Ela não é ruim de todo, veja bem. Mas é uma das coisas que não devemos olhar de olhos abertos. Tire seus óculos (e você nem precisa usá-los, para esta analogia), entrefeche os olhos e olhe de soslaio para tudo que a sociedade diz. Assim, você não recebe a massa de informações dela diretamente, pode filtrar o que vê, e ainda assim, não fecha os olhos de todo para a sociedade.
Pois somos membros integrantes da sociedade e não devemos renegá-la.
Mentira e mentira.
Apesar de meu bom humor atual, esse será um post condenando nossa sociedade, mas juro que um dia escrevo coisas bonitas sobre ela, como por exemplo a sua soberba capacidade de imbecialização em gente como o Zé. Ei, pera, isso é bom?
Enfim, todos conhecemos algumas das leis da sociedade. Todos conhecemos os tabus, as formas de controle e tudo mais... E ela realmente funcionam e é legal isso. Mas temos que tomar cuidado (como sempre), pois a sociedade pode, sim, mostrar os caminhos certos para você, mas também pode condenar coisas boas.
Eu tenho milhares de exemplos na minha cabeça. Milhões, até. Vou pegar o já citado, do sr. Zé.
Ele era um menino estudioso, até a quarta série. Ele era uma pessoa mais ou menos como a gente, imagino (ou não, não estava lá para ver). E o único amigo dele era o Gabriel, o resto ficava zoando ele. E então vemos uma obra magnífica da sociedade!!!! Ele tornou-se "mano", catador de minas, pisando em cima de afirmações como "Mulher não é objeto". Tudo isso pra quê? Parece que ele conseguiu uns amigos dele. Sim, um monte de manos acéfalos (espero que ninguém me julgue extremista demais), que só pensam com suas cabeças de baixo e, mesmo assim, pensam de forma suicida.
E eu fico muito puto com isso. Não que o zé seja infimamente importante na minha vida, mas... Dá um medo danado. O quanto eu já não fui contaminado e nem percebo? Não tenho idéia, mas tento manter minha identidade o máximo possível. Manter meu "conjunto eu" intacto.
Mais exemplos? A sociedade tem uma visão deturpada das mulheres, e impõe um tanto de coisas simplesmente inexistente para os homens, desvirtuando tudo. Não é por aí. É tudo muito generalizado (sim, foi uma afirmação generalizada), não leva-se em conta as situações específicas de cada pessoa. São leis idiotas e caducas, que funcionam como facas de dois gumes, sendo tanto orientação moral quanto um pesado grilhão que só nos machuca e nos prende no chão.
Mas se a sociedade é tão ruim, o que fazer?
Ela não é ruim de todo, veja bem. Mas é uma das coisas que não devemos olhar de olhos abertos. Tire seus óculos (e você nem precisa usá-los, para esta analogia), entrefeche os olhos e olhe de soslaio para tudo que a sociedade diz. Assim, você não recebe a massa de informações dela diretamente, pode filtrar o que vê, e ainda assim, não fecha os olhos de todo para a sociedade.
Pois somos membros integrantes da sociedade e não devemos renegá-la.
Assinar:
Postagens (Atom)