sexta-feira, setembro 30, 2005

Bolo de Cenoura.

Ingredientes da Massa:

4 ovos
1 xic. (chá) óleo
3 cenouras grandes (ou 4 médias)
2 xic. (chá) farinha
2 xic. (chá) açúcar
1 colher (sopa) rasa de fermento

Pré-aquecer forno a 200º.
Limpar e cortar em pedaços razoáveis as cenouras e bater os ovos, o óleo e as cenouras no liquidificador. Misturar o restante (em outro recipiente, claro). Botar tudo em uma fôrma qualquer e meter no forno. Cuidado para não se queimar (^^). Checar o estado da massa após 30 minutos e se ainda não estiver pronto, de 10 em 10 minutos. Dá pra saber bem pelo cheiro se já está bom.

Ingredientes da Cobertura:

Nota: é aquela cobertura nojenta do meu bolo, toda quebradiça. Se quiser a cobertura meio brigadeiro, sem ser açúcarada, só pedir.

2 xic. (chá) açúcar
2 colheres (sopa) manteiga
2 colheres (sopa) chocolate em pó
1 colher (café) Nescafé ou similar
5 colheres (sopa) água

Misturar todos os ingredientes numma panelinha e esquentar a fogo baixo até derreter. Colocar em cima do bolo, já desinformado :P



Sim, esse post foi um tanto diferente.

quinta-feira, setembro 29, 2005

Morte.

É incrível como a morte insiste em vir para nos mostrar como é frágil nossa vida.

Não que eu seja um daqueles que tem um medo intenso dela e que acha que a vida deveria ser para sempre.
Não, nada disso... Mas a morte prega peças tão... inesperadas, às vezes.

Às vezes, os jovens e vigorosos são vítimas de seu destino. Mas fazer o quê? É inevitável.

Sem disposição para escrever mais sobre a morte, ela me pegou de surpresa.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Insanidade (seletiva, pré-programada ou que seja).

Tic.

Tac.

Tic.

Tac.

O tempo anda curto, o tempo só passa. Que horror. Que horror! Alguém me salva, alguém me acuda!

Sim, é isso que acontece, o mundo perdeu o tempo. Perdeu o tempo, perdeu o tempo, perdeu o tempo, estou sem tempo, cadê o tempo, que tempo, meu DEUS!

Tempo, tempo, tempo, tempo... Até a palavra me escapa. Foge da minha boca.
Cadê? Cadê? Cadê o tempo, diacho?

E todos dizem: "Ah, você está praticamente de férias, tem todo o Tempo do mundo!"

QUE TEMPO?

Que horror! Que tempo, que horror de tempo!

Acabou, minha gente, acabou. Tentei abrir os olhos e não consegui.

Acabou.

Tac.

Tic.

Tac.

Tic.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Pequeno manual prático de Vôo (sem asas).

Pequeno manual prático de Vôo - Edição 1 - 2005

Você pode fazer isso em qualquer lugar, mas se você tiver uma queda de pelo menos 2 metros fica tudo muito mais fácil. Voar sem ter que se jogar em direção ao chão é algo que deve ser feito apenas por Voadores já experientes.

Voar é uma questão de motivação, como diria um amigo meu. As pedras não voam porque não tem motivação o suficiente e você... não voa por isso, também.

A idéia é se jogar em direção ao chão, sem medo. E fechar os olhos no processo. Apenas CAIA. Se tudo der certo, você sentirá aquele "tranco muscular" de quando algo de ruim vai acontecer (como uma bola acertar na sua cara) e não vai sentir absolutamente nada. Ou, mais precisamente, não sentirá o chão logo à sua frente.

Relaxe o corpo e suba. Não se preocupe com o que pensar para subir, apenas suba. É natural e não é necessário esforço físico algum. Agora que está a no mínimo dois metros do solo e sem obstáculos à frente, nade. Sim, nade no ar. Crawl, costas, borboleta, o que quiser. Pode parecer idiota, mas fica mais fácil para a motivação quando você usa movimentos que usaria normalmente em terra. Como é uma questão mental, dê mais motivação como se realmente galgasse o ar, puxasse-o e empurrasse-o, locomovendo-se vagarosamente.

Tente ficar de pé no ar, flutuando. Exige muito do equilíbrio, é verdade, mas é possível. Está de pé? Lembra do Super-Homem e de Neo? Sua mente associa essas idéias a vôo. Voe como voaria um Super-Homem, como voaria Goku. Adquira velocidade, sinta o ar refrescante e levemente ensurdecedor. Não se concentre em voar, apenas em acelerar.

Tente fazer curvas em alta velocidade. Cuidado com paredes (aconselho voar bem mais alto, nesse estágio). Quando conseguir fazer isso tudo muito bem, solte-se. Deslize pelo ar com velocidade constante. Solte seu corpo, solte-se das amarras ideológicas de "Super-Homem". Voe como quiser voar. Rodopie. Brinque no ar.


Desça repentinamente e sinta seu ouvido latejando. Perceba as diferenças de pressão, desdenhe da gravidade. Não pense "Eu não deveria estar voando", porque se você está é porque merece.

Depois do apetecível relaxamento, experimente pousar. Desça com velocidade reduzida e tente ficar de pé ao chegar no chão. Realmente é difícil, mas exige apenas um pouco de coordenação. Se cair enquanto pousa, levante-se e tente alçar vôo de novo. Dessa vez, sem ter de se jogar. Sim, é difícil. Penda o corpo para frente e dê um impulso com os pés. Feche os olhos e sinta o ar. Se voar, muito bem, caso continue a cair, use o mesmo método do começo da lição.


E assim termino este "Pequeno manual prático de Vôo". Quem sabe ainda não publico o "Manual avançado de manobras de Vôo" em um futuro próximo?


Esse manual foi fruto de um sonho meu, no qual eu voava. Mas voava de tal maneira que o realismo era impecável, apesar de todas as outras viagens do sonho. Como eu estava semi-acordado, tive chance de brincar um tanto com o sonho e fazer experiências e me divertir a beça.

Pretendo continuar meus progressos nas técnicas de Vôo, durante meus sonhos. Caso eu consiga, mandarei novidades.

segunda-feira, setembro 19, 2005

MHS = Movimento Harmônico Simples (só que Complexo pra porra)

Bem, eu escrevi isso tudo há algum tempo, 11/08. Dei uma revisada e adicionei umas coisas, mas a essência é a mesma, e acho que seria legal trazer esse "artigo" para vocês. É isso aí. Bon voyage!

MHS. Vai e vem. Sexo. Transa. Fodeção...


Já deu para entender, né?

Devia ser simples. Um casal se junta, vai a algum canto qualquer e trepa-trepa-trepa e descansa. Depois, trepa mais, sem preocupações! Mas nós, como homens humanos, deixamos tudo MUITO mais complexo. Explicando: há muito mais, err, por trás do sexo.


Tem todo o valor social, por exemplo. Nós, os virgens, somos atacados e apedrejados em praça pública, por nossa “falha”! Quando uma pessoa é acusada de virgem, por pessoas não-virgens, logo diz que não é nada disso, e que houve “aquela vez com a Joanazinha”, para evitar a crucificação certa. Tá, tá, não é assim, mas... As pessoas costumam se preocupar demais com isso. Acabaram esquecendo-se de duas coisas:

Sexo é simples. É só esfregação de corpos, é prazer na mais pura forma. Mas não há porque ter pressa: suas mãos sabem dar prazer muito bem, e estão sempre aí para lhe dar suporte.


E sexo é complexo, é inegável. Não acho válido sair comendo putas, não exatamente por ser anti-higiênico ou perigoso para a saúde. Sexo é a comunhão máxima entre dois (ou mais, claro) corpos. Corpos suados e arfantes, verdade, mas ainda assim comunhão.


E não é isso que buscamos? Alguém para dividir sensações, sentimentos, vontades. E é isso que sexo pode ser, ou ao menos deveria.


Acredito que para este assunto, a frase “Just do it!” não é válida! Trepe com carinho e, quem sabe, amor.

PS: Vista-se de acordo com a ocasião. Você me entendeu.

terça-feira, setembro 13, 2005

Inteligência.

De acordo com meu livro de inglês, inteligência se divide em 3 tipos:

1- Instintiva

A mais rápida das 3. É ligada aos reflexos, à fala "sem pensar", esse tipo de coisa. Trata-se da inteligência utilizada quando sofremos acidentes, por exemplo. Reagimos, buscamos um ponto de equilíbrio, nos preparamos para a queda... Isso tudo antes de realmente entendermos o que está acontecendo, antes de tomarmos consciência de nossos atos. Acho que não sou muito bom nessa.

2- Intelectual

É a analisada nos testes escolares. É a capacidade de resolver problemas, calcular, buscar uma solução lógica. Muitas pessoas "inteligentes", só apresentam esse tipo bem desenvolvido. Matemática, Física, Ciências Exatas em geral utilizam muito esse tipo de inteligência. Pelo menos nessa eu sou bom, acho.

3- Sabedoria

O conhecimento não necessariamente adquirido de forma empírica, a capacidade de criar, inovar. É a parte criativa do negócio, e creio que a mais humana. Usada pras artes, por exemplo. A menos entendida, já que a inteligência instintiva pôde ser "plenamente" entendida pelos psicólogos, o conhecimento lógico é praticamente um livro aberto para todos, mas... Tem coisas que parecem simplesmente inerentes às pessoas, e muitos se perguntam: "Como ele consegue fazer isso?", e coisas do gênero. Essa é a forma de pensar mais devagar de todas, e creio que a mais interessante. Ando me esforçando pra desenvolver esse lado meu, e espero que esteja tendo resultados.

Vocês têm instintos bons? São intelectuais? Sábios?

domingo, setembro 11, 2005

Felicidade!

Bem, eu não costumo escrever esses posts do tipo "Hoje eu fiz... bla bla bla", mas creio que essa seja a melhor ocasião para um post do tipo:

Hoje eu fiz um amigo meu feliz. Podem dizer "Ooooooooooh", agora.

Talvez pareça banal para vocês, não sei, mas fiz um amigo que estava muito triste feliz. Só com meu apoio, com uma conversa morna, mas sem nada de demais. Eu apenas estava lá. Eu apenas estava presente.

Hoje eu fiz um amigo meu feliz.


E isso não é coisa tão fácil, hoje em dia. Fiz a diferença em poucas horas que ninguém fez em uma semana toda de tristeza.

Pode parecer tudo idiotice minha, egocentrismo e tal, mas realmente me senti tocado pelo fato. Fiz a diferença para alguém. Realmente ajudei em algo.

Esses dias, me perguntei: "Será que eu realmente existo?"

Hoje pude ter a certeza disso.

Gosh, isso porque eu tinha prometido que não haveria postagens emo aqui. Juro que não se repetirá o fato.

sábado, setembro 10, 2005

Por que cadeira se chama cadeira se poderia se chamar mesa? (ou: Porque diabos apelidos tão idiotas?)

Olá. Meu nome é Ricardo Miyada.

Tenho este nome pois meus pais quiseram assim... Mas poderia (e adoraria) ser chamado "Johnny Ricardo", por exemplo. Por que as coisas têm o nome que têm? E porque adoramos tanto passar por cima desses nomes e jogar apelidos tolos para coisas que não são tolas?


Pois bem. Em japonês, cadeira e mesa tem ambos o mesmo nome, basicamente. Seki. Já aqui, cadeira é cadeira e mesa é mesa. E acho que já se passou na cabeça de todos vocês que podia ser o inverso, e ninguém nem perceberia.

Para quem acredita em um nome inerente às coisas é fácil provar o contrário: é só analisar as deturpações tremendas na língua, onde as coisas mudam de significado, nome, tamanho, cor... Uma laranja pode ser realmente laranja, e é assim porque a cor deriva de "cor de laranja". Mas eu não me surpreenderia se a laranja passasse a se chamar "branco", e branco passasse a representar a cor atualmente laranja (?).


E tem toda essa questão dos apelidos:

Eu sou Ricardo. Mas também sou Ryu, mesmo que não seja verdadeiramente chamado Ryu, eu sou. Isso porque algum imbecil (desculpe pelo vocabulário) resolveu que meu apelido seria Ryu. O nome muda o que eu sou? Não. Mas é importante para um referencial.


Já o Fábio, companheiro meu. Ganhou o apelido de Tainá, que logo foi reduzido para Tai, por mim, já que ficava mais "estiloso". Hoje em dia, ele até se esquece que é Fábio, de vez em quando, e as pessoas estranham quando chamam de Tainá, ao invés de Tai. Pois bem... Ele algum dia deixou de ser Fábio? Não. Nem de Tainá. E quando abandonarem o apelido "Tai", continuará sendo o mesmo Tai de sempre.

Essas questões de nomenclatura são complexas. Acho que o homem devia ser bem mais feliz na época que não havia nome para nada. E acho que os homens deviam ser chamados de "ameixas".

quarta-feira, setembro 07, 2005

Coxinhas, cofras e assuntos "co"rrelacionados.

Coxinha: s.m.
1. Diminutivo de coxa.
2. Salgado muito famoso nesses lugares meio sujos, mas que sempre tem um gosto agradável, e massa meio grudenta.
3. Pessoa que usa roupas características, age de tal forma característica e é um coxinha na vida. Claro que é difícil você saber do que estou falando, já que não sabe o que são essas características... Mas tentarei te ajudar. Sabe aquele cara que todo dia se arruma direitinho, pensa na roupa da semana inteira e tal? É coxinha. Sabe aquele cara que fica jogando snake enquanto todos pulam na piscina? Coxinha. Sabe o cara que fica inventando músicas no violão, cantando nada com nada? Coxinha. Sabe também o carinha super showman? Coxinhaaa. Sabe o cara que cofra pra caramba, e mantém a pose? Coxinha.

Ah, é. O que é cofrar?

Cofrar: v.i.
1. Desistir no momento de maior oportunidade. Acovardar. Essas coisas. O exemplo mais simples é: O cara está muito a fim de uma pessoa, muito mesmo. Quando chega a melhor hora para falar algo, roubar um beijo ou similares, ele cofra. Gagueja, engole o que ia falar e desiste. Coxinhas cofras são terríveis!

Claro que ser coxinha não é algo ruim, nem de perto. De acordo com relatos, eu sou semi-coxinha, e não ando me achando muito cofras não.

Mas conheço amigos 100% coxinhas, e outros 100% cofras (sim, eu tenho duas pessoas específicas em mente!)

Bem, fazer o que.

Saúde!

segunda-feira, setembro 05, 2005

Cegueira seletiva Pré-programada.

Post totalmente fútil, já deixo avisado.

Eu não vivo sem meus óculos.

Eu vejo tanta gente com grau altíssimo e que simplesmente não usa óculos quando não está em aula e similares. Poxa, eu nunca conseguiria viver sem meus óculos.

Eu me sentiria cego (e com razão).

Tá, talvez não seja um post tão fútil, afinal.

Eu queria escrever um pouco sobre como as pessoas sacrificam algumas coisas pela vaidade, como elas se contentam em deixar um sentido praticamente morto apenas porque acham óculos feios, por exemplo.

Claro que eu sou suspeito de falar sobre isso, porque eu, particularmente, acho óculos um tesão.

Mas voltemos aos sacrifícios. Vale a pena comer bem menos pra emagrecer? Vale a pena deixar de ser você só para não pagar mico na frente dos outros?

Eu nunca consegui me convencer desses extremos. Na verdade, nunca tentei mesmo.

Eu tento evitar ficar comendo muito por gulodice, mas não deixo de aproveitar um dos maiores prazeres da vida.

Eu tento me adaptar ao jeito das outras pessoas, pra não deixá-las muito desconfortáveis, mas nunca realmente ajo como uma pessoa que não sou.

E quanto ao óculos, bem, eu tiro só quando é estritamente necessário. Acho que por isso que é tão sujo u.u

Vocês se sacrificam por sua imagem?