quinta-feira, abril 27, 2006

Interlúdio.

Então ele disse, Não pode haver motivo para alarde, Não, perguntou o outro, Não mesmo, é certeza que isto dará certo, não há o que temer, respondeu o primeiro. Mas será que nada dará errado mesmo, insistiu o segundo, inseguro, Assim, eu não sei se a chance é tão pequena assim, É sim, eu já te disse, gritou o segundo, Mas se as chances são pequenas significa que elas existem, Eu não disse que não existiam, Disse sim, você falou que era certeza, Falei por falar, não há como ter certeza, poxa.

segunda-feira, abril 17, 2006

Orações subordinadas adjetivas.

Nota-se com facilidade que das muitas coisas que falamos quando realizamos uma discussão que tem como objetivo explicar as idéias que queremos mostrar, assim como somá-las às outras que queremos dizer, usamos extensivamente as orações subordinadas adjetivas, que se utilizam de outras frases que podem dar outras informações mais profundas que poderão assim definir melhor as coisas que devem ser discutidas ou que devem ser limitadas, havendo casos em que se deve e em outros em que não se deve utilizar a vírgula. Vemos então que o estudo das orações que foi realizado em nossas séries fundamentais realmente é útil em todas as situações que necessitam de uma subordinação, que é adjetiva.

=

Adorno demais é igual a transtorno.
Ou, em outras palavras:
Adorno que é utilizado em demasia é igual a transtorno que é causado justamente pelo uso excessivo de expressões que acabam por ser repetições de palavras e idéias que já foram amplamente entendidas.

quinta-feira, abril 13, 2006

Quatro bimestres elevados a três!

Isto está sob manutenção. Pois é, enganei vocês, esse post pode se modificar por si próprio. Hahaha.

domingo, abril 09, 2006

Somando críticas

Poemas
Não se fazem
De versos
!

Poemas
Não se fazem
De versos
Não!

Poemas
Não se fazem
Não,
Não!

Poemas
Não,
Não,
Não!

Não;
Não,
Não,
Não!

Nem de estrofes.

segunda-feira, abril 03, 2006

Nova Litera!

Tomei como missão pessoal participar do desenvolvimento da Nova Literatura. Não que ela realmente necessite de muitos elementos novos e inovadores, mas... De certa forma, quero participar da Literatura. Da nossa literatura, a que será feita daqui a algumas décadas.


literatura - s.f

do Lat. literratura
s. f., arte de compor escritos artísticos;
o exercício da eloquência e da poesia;
conjunto de produções literárias de um país ou de uma época;
carreira das letras.

- de cordel: literatura de baixa qualidade.

Será possível haver uma literatura comercial sem ser de cordel? Há diversos exemplos bons, e mais diversos - e perversos- desanimadores.

Seja como for, eu, em minha ambição um tanto infantil, produzo. Embora caros amigos meus no ofício das artes digam que é uma tremenda tolice, arrisco até a escrever um livro. Não sou grande adepto de teoria antes de ação, mas levo o lema teoria é ação anotado em meu caderno humilde e malenque.

Não espero que realmente haja espaço para mim, mas tenho esperanças de poder abrir meu próprio espaço, meu próprio nicho. E viver disso, somente disso algum dia, quem sabe.

Desenvolver algo novo. Nova Litera. Alguns companheiros dizem que estão comigo nessa luta, os mesmos (o mesmo) que me desencorajam a seguir em frente com meu livreco. Com opiniões divergentes ou não, espero conseguir aliados.

Pela Nova Letra!

Anotações sobre a Magia (matemática).

Nota: Estou utilizando meu blog como rascunho para minhas idéias. Não liguem.

A magia de Quadratta tem lá suas similaridades com a 'magia' da trilogia 'Matrix'. Basicamente, trata-se de quebrar limites. Também trata-se de números.

A questão aqui é que o universo de Quadratta é fruto de uma inequação de uma mente inadequada. Além disso, as leis numéricas regem o mundo de Quadratta. Mas... Até que ponto? Talvez o significado esteja além de simplesmente controlar as ações da população.

Com a matemática apenas talvez seja possível modificar o mundo. Afinal, porque a matemática precisa ser apenas uma idéia, e não um conceito real? A força dos homens é potente o suficiente para isso, em meu mundo cúbico.

Sendo assim, é possível voar, simplesmente caindo para cima, alterando o sinal da aceleração da gravidade. É possível um sem-fim de coisas, limitado apenas por números. Números... Então, Elevado a Três tornar-se-á um novo Harry Potter?

Nunca.

Entretanto, o contraste racionalidade/magia é interessante, embora não tão inédito. Mas acredito que posso sim inovar, de certa forma.

Afinal, quem determina as verdades de meu universo sou eu, e apenas eu. Mesmo que eles nunca saibam que estão errados, que todos acreditem numa besteira qualquer, eu saberei a verdade.

Escrever é bom.

Fim de devaneios.

sábado, abril 01, 2006

Acabou o sonho.

Pois é, minha gente. Não quero ser mais escritor.

Caí na real: eu escrevo mal pra caramba. Não domino figuras de linguagem, não tenho a menor noção de estilo... Sou mais um imbecil achando que sabe escrever alguma coisinha.

Acabou. O livro que eu vinha escrevendo, o Elevado a Três, morreu também. Não vou continuar mais.

Também acabou meu sonho de algum dia publicá-lo, obviamente. Meu estilo cru e medíocre me irritou tanto que agora me cansei.

Para todos que acreditavam em mim, muito obrigado.

Para os outros que torciam pela minha derrota: vocês estavam certos.