sábado, julho 26, 2008

sexta-feira, julho 25, 2008

F E S T A .

Que que pode ser e o que é uma festa? Onde acaba um texto quando eu falo sobre o pretexto da conversa que eu tive ontem com a garota que usava saias jeans e drede loques? Começa a ficção quando eu digo “não olhem pra câmera”.

— Como era o nome daquela professora que tinha aquela risadinha? Aquela risadinha, hãhãhã, hahahahaha.
— Não era aquele que vestia calças jeans?
— Ah, não, ele não ouviu, magina… E, também, ouvir o fim da conversa, ou só um pedacinho, nunca faz sentido de verdade, esses trechos só
— Ganham sentido na cabeça do leitor, pelo menos é assim que eu imagino meus textos. Eu não faço ninguém entender nada, são as pessoas que se projetam, sabe?
— Vem, vâmo.
— Quanto será que fica o táxi até em casa, daqui?
— É 30 reais, pegar ou largar, babe.

Toda a festa é multifacetada, está aí a virtude de seu texto, mas apenas aí, não se vanglorie, você, que lê, que vírgula.

sexta-feira, julho 18, 2008

Para Lara:

"Eu não entendo quando você diz que ficou feia em alguma foto, quer dizer, a foto não tem nada a ver com você, já é uma coisa totalmente
diferente.
Você devia saber mais ainda do que eu, porque você que é a profissional e... E aí as minhas fotos caseiras não podem, não valem, acho que você acha que elas são mais pessoais que as suas.

Acho que você tem inveja das minhas fotos!"

Ambos riem.

"Vem cá, vira pra lá, fecha os olhos; as fotos são minhas, sua opinião não importa!"

segunda-feira, julho 14, 2008

be(ijei)bi.

rápido, (insegura) constrangido (temerosa),
sei lá... sinceramente, acho que
mereço (meu bem) mais!

O D E I O (não)
entender cousas da vida!
sabe?!

por que(^?)

quinta-feira, julho 10, 2008

D E M O C R A C I A D I R E T A C O M B A R R E I R A S :

Abro, a partir de hoje, por tempo ilimitado, o blogue, este, que vocês lêem todos os dias, supõe-se, ou eu suponho, para contribuições de todo tipo, talvez eu esteja mentindo um pouco, enviadas ao e-mail rmiyada@gmail.com. Isto, a medida aqui tomada, não se deve à falta de criatividade do autor, mas sim, no entanto, a uma necessidade de entendimento, mútuo, entre mim e você.
A M A N H A :

Entrega + viagem + V E R D A N A

domingo, julho 06, 2008

Jogue-se por mim, por favor.

E você não sabe a melancolia que é olhar rapidinho pela janela e descobrir um monte de prédios quase sem cor por causa do quase-começo de noite — algumas janelas insistem no laranja-mel, mas o céu já é cinza-roxo-azul-noturno — que toma nossa cidade, você está de volta, e cada vez tudo fica mais negro, a não ser nos apartamentos das tevês ligadas neste domingo que-se-arrasta.

Como pode ser desta vez? Quem vai sorrir primeiro do penteado do outro ou então comentar a saudade ou apertar os olhos num chorinho tímido? Eu não tenho direito nem força pra prendê-la entre meus dedos, embora meu abraço tente tanto tocá-la, tentá-la, tonta, tão tonta, não vê que não quero mais esse negócio de você longe de mim?

Note: noite.

Todos gostamos tanto de você: eu, o Carlos, a Má, a Lila, o Fred, o nosso mundo inteiro estava lá pra te abraçar e talvez dizer a mesma coisa que eu — ou querer dizer, tanto faz —, acho que amamos você d’um jeito que não existe de mais nenhuma maneira. Até o bar parece estender suas cadeiras em volta de você, aconchegando-lhe um bem-vinda-de-volta.

Chega a minha vez na fila: beijo-a na bochecha, aperto sua mão, gosto de vê-la tão feliz assim e me sento com minha cerveja.

Eu fico muito interessado, ou feliz, que o seja, quando percebo alguém tomando consciência da linguagem.

Por exemplo, hoje, en el subté:

"Nossa... Nossa, gente, quanta gente!"
As reticências representam o ponto epifânico de virada no discurso.

C'est incredible, my friend.

sexta-feira, julho 04, 2008

Carta-resposta.

Um cara andou falando sobre mim em seu blogue.

Ótimo, cada um faz o que quiser, né?

Segue-se a CARTA ABERTA DE RESPOSTA A GUILHERME W.

quinta-feira, julho 03, 2008

Painel:

V E R D A D E
V E R D A N A
G O R D U R A
G E O R G I A
A R T I S T A
E S U A M A E