terça-feira, agosto 30, 2005

Decisões de vida.

Elas precisam ser tomadas e, inevitavelmente, elas são tomadas. Porque toda questão é de vida, porque tudo tem conseqüências "infinitas" no seu futuro.

Não, não acredito em Destino.

Decisões podem ser tomadas e retomadas. Podem ser modificadas, também. Mas nunca desfeitas. Elas... Elas... Aconteceram, e não vão mudar. Você pode correr atrás do prejuízo, claro (e algumas vezes você realmente DEVE).

Confesso que estou em um daqueles momentos em que não sei se minhas decisões valem. Ou melhor, claro que valem, sim. Mas não sei se vale a pena mantê-las.

Difícil, não é?

Mas é como tomar um café com adoçante ou açúcar. Seu futuro pode estar nas mãos disso, e você sabe exatamente as vantagens de cada um. Sabe que prefere o açúcar. E mesmo assim... Mesmo assim, muitas vezes você acaba colocando o adoçante.

Yeah.

terça-feira, agosto 23, 2005

Tempo: Horas, minutos e milênios.

Tic tac, o tempo passa, o tempo voa...

É, o tempo é um sujeitinho sacana. Mas daqueles sujeitinhos sacanas que todos são obrigados a aturar, porque não se vive sem ele!

Tá, o Tempo é fundamental, e não existiríamos sem ele. Mesmo assim, todos gostariam de poder brincar um pouquinho com o tempo, pará-lo, burlá-lo...

Não entendem (ou fingem não entender) que parar o tempo é parar com tudo. Parar a própria vida. E que tentar fugir de suas mudanças é tolice.

E tem aquele problema básico: o Tempo aponta para a morte. "Se você está vivo, pode ter certeza que morrerá", repete o Tempo, insistente. Memento mori, em latim ("Lembre-se que morrerá").

Enfim... O Tempo está passando enquanto eu escrevo, e passaria mesmo se eu não escrevesse. Aproveitem bem seus momentos, acho. Eles são momentâneos. Heh.

domingo, agosto 21, 2005

Sono.

O sono é uma característica um tanto quanto interessante. Até porquê o sono é manifestação inconsciente da consciência interior de dentro de nossos corpos para que possamos descansar de um modo muito descansativo.

Ah, claro, não faz sentido nenhum.

Enfim. Como é óbvio, estou morrendo de sono AGORA. Nada de muito diferente, claro. O sono é um entorpecente, é quase uma droga, mesmo. Vicia.

Viciado em sono, cansaço? É, eu acho que sim. Claro, sempre tem aquela ressaca do sono, que bate em sua cabeça e faz você ficar mais mal-humorado que... Uma ameixa mal-humorada.

Uma droga, por sinal. Mas costuma ser muito bom. O sono aproxima as pessoas. Sempre há alguém com sono para compartilhar com você. Mas pode ser meio sonolento.

É, isso tudo não fez sentindo algum. Boa "noite".

quinta-feira, agosto 18, 2005

Expectativa.

Desculpa, Júnior, o assunto "Tempo: As horas, os minutos e os milênios" fica para a próxima. É que eu estava querendo escrever isso aqui desde... A aula de inglês de ontem.

In my own world

I spent a great deal of time inside myself, as if in my own world, screened off fromm everything else. But there was no world there inside me, only a kind of nothing layer, a neither-nor, a state of being hollow without being empty or filled without being full.

It just was, inside myself. This emptiness wasn't tormenting in itself. I was inside the emptiness and the emptiness was inside me - no more than that. It was nothing but an extension of time - I was in that state and it just went on. But the sense of ureality and of always being wrong when I was out in the world, outside myself, was harder to bear.

I often sat in the garden, looking at something, absorbed in a flower or a leaf. Then I felt neither wrong nor right, I just was and that never stopped. I never suddenly wanted to do something else. Nothing was happening there inside me. I sat looking, observing.

I had no problem dealing with failing at something that I had decided to do on my own. I simply tried again until it worked. When I had set the goal myself, my patience was infinite. But when ohter people demanded something on me, I found it difficult that I failed so often. And every time it happened, I became even more sensitive and felt I was one great failure.


Bem, isso tudo foi escrito por uma pessoa autista. E sabe o que é engraçado? Eu costumo me sentir assim. Exatamente assim, como essa pessoa disse tão bem. É muito mais fácil errar para si próprio do que para seus amigos, amores, entes queridos em geral. E até desconhecidos, eu diria.

Não é a necessidade de sempre acertar, isso eu não tenho, e não suporto tal característica. Mas é a necessidade de não arrasar com a expectativa dos outros.

E desculpa se algo estiver digitado errado. Transcrevi direto do livro da minha aula de inglês, e não revisei pelo jantar.

Gostaria de saber se também é assim com vocês.

terça-feira, agosto 16, 2005

Cor e forma.

Qual é a cor da vida?

Eu diria azul. Azul-banana!

Tá, tá, eu explico. A cor da vida é um fato altamente improvável e desconhecido. Como a cor "azul-banana", aliás.

Mas, bem mais importante que a cor da vida é a FORMA da vida.

Então... Qual a forma da vida?

Eu diria que é uma hiper-esfera. Uma esfera de quatro dimensões!

Explicando: Você anda, anda, anda, e acha que está avançando. Mas... Será? Você eventualmente volta ao mesmo ponto. Ciclos. Ciclos dentro de sua própria vida. E ciclos na vida em geral. Seus átomos já foram dinossauros, poeira estelar e mais uma porrada de coisas. E, algum dia, "você" virará outra pessoa. E eventualmente virará poeira da terra e coisas do tipo.

É inevitável e, além de tudo, dá uma falta de sentido à vida confortadora. Vivemos para viver, oras!

Não faça mal ao semelhante. Ele tem alguma parte que já foi você. Se você pensar muito nisso, vai chegar na conclusão "E daí? O chão já foi eu, e será eu, e mesmo assim eu piso sem piedade nele". Por isso, não pense muito e se conforme em não fazer mal a todos.

^^

sábado, agosto 13, 2005

Cansei de ser mau.

O homem coa garrucha na mão pensou isso ao ver a merda que tinha feito.

Este é um elevado a três.

Sejam bem-vindos a este blog.

Não esperem encontrar "literatura de blog" aqui, tenho lá minhas pretensões quanto a escrever "literatura em blog", mas não vou - espero - fazer os tradicionais diários online, ou coisa parecida.

1³ = 1.

Bom passeio, boa passagem, e...


sei lá, véi (do francês c'est la vie).