"Minha mão, meus pés, minha barriga e meu pênis e também todo o resto: tudo teu! Só precisas me aceitar como sou. Cederás teu ventre à minha patriarquia?", riram-se de seus trejeitos, ela. Nuvem indesmistificável, aliás, aqueles cabelos louros que lhe cobriam o pescoço e, às vezes, lhe franjeavam a testa. Tête à tête, ela lhe encarava com olhar perfurbador, cogitava se havia de fato alguma escolha em jogo, se aquele homem seria diferente de todos os outros. Ela pensava, mais ou menos, assim:
"Com H. IV ou não, algum dia eu morro. Nada é pra sempre... O outono é sempre igual".
As folhas caem no final.