O fato é que Monera se esquecera daquilo com certa facilidade, auxiliada pelo suposto superego e dois anos de vida. Da mesma forma que não lembrava mais do irônico episódio da moto, a revelação de que era uma deusa foi renegada para cantinhos escuros e pouco visitados de seu cérebro. Entretanto, ela levava uma vida razoável, às vezes até divertida, e assim ia indo.
Ela acordou, cansadíssima e com a cabeça latejante, espreguiçou-se, foi ao banheiro, despiu-se num só movimento e abriu o registro, chuááá direto na sua cabeça. Mas estava tão cansada que não sentiu a água, não sentiu o frio costumeiro que logo é trocado pelo calor do chuveiro elétrico; em suma, não sentiu nada.
Passados alguns segundos, Monera percebeu que havia algo errado, já que a água insistia em evitá-la, em correr em torno de seu corpo sem realmente tocá-la, em fugir de sua pele como foge da gordura.
Ela deslizou pelo box, lembrou-se da moto, dos corpos e da voz.
Ela se molhou toda.
Em sua cabeça, zunia a mensagem artificial, autômata e anômala:
- Monera, minha Monera, tu és a deusa da Humanidade.
tá escrito ali no site, "opiniões". mas como é que a gente vai opinar sobre um negócio desse?
ResponderExcluirUai, é uma historinha, esta é a segunda parte.
ResponderExcluirVocê opina "asoijdlaemflk" ;P.
Dois anos inteiros?
ResponderExcluirPreciso rever meus conceitos.
Na verdade, Monera esqueceu-se em dois meses, mas dois anos precisaram se passar até o fat'ocorrido.
ResponderExcluirA ambigüidade do último parágrafo é proposital?
ResponderExcluirGostei da continuação. E de você ter cumprido a promessa de fazê-la.
ate voce agora deu pra usar elementos psiquiatricos nos seus textos xD
ResponderExcluirmentira, acho que isso é o mais importante. acho mais importante um bom texto assim.
olha o ricardo usando prozac nos textos (zoei)
ResponderExcluirSeus sacaninhas!
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