sexta-feira, julho 25, 2008

F E S T A .

Que que pode ser e o que é uma festa? Onde acaba um texto quando eu falo sobre o pretexto da conversa que eu tive ontem com a garota que usava saias jeans e drede loques? Começa a ficção quando eu digo “não olhem pra câmera”.

— Como era o nome daquela professora que tinha aquela risadinha? Aquela risadinha, hãhãhã, hahahahaha.
— Não era aquele que vestia calças jeans?
— Ah, não, ele não ouviu, magina… E, também, ouvir o fim da conversa, ou só um pedacinho, nunca faz sentido de verdade, esses trechos só
— Ganham sentido na cabeça do leitor, pelo menos é assim que eu imagino meus textos. Eu não faço ninguém entender nada, são as pessoas que se projetam, sabe?
— Vem, vâmo.
— Quanto será que fica o táxi até em casa, daqui?
— É 30 reais, pegar ou largar, babe.

Toda a festa é multifacetada, está aí a virtude de seu texto, mas apenas aí, não se vanglorie, você, que lê, que vírgula.

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