(no) cinema:
uma perna.
é uma perna?
é uma perna.
é só sua perna,
é só minha mão!
sua perna?
é sua perna,
é sua perna.
são os dedos
da minha mão.
(
e sua coxa?
a sua coxa.
ah, sua coxa!
é só quem prende
a minha atenção.
)
uma perna:
ah, a sua perna
é sua perna -
é só sua perna,
é só um vão.
quinta-feira, outubro 30, 2008
terça-feira, outubro 28, 2008
Mais um pouco de arrogância astística, talvez.
"tudo começa pela essência do povo e entendemos que esta essência só pode ser vivenciada pelo artista quando ele se defronta a fundo com o fato nu da posse do poder pela classe dirigente e a conseqüente privação de poder em que se encontra o povo enquanto massa dos governados pelos outros e para os outros. Se não se parte daí não se é nem revolucionário nem popular, porque revolucionar a sociedade é passar o poder ao povo. (...) nossa arte revolucionária pretende ser popular quando se identifica com a aspiração fundamental do povo. (...) os traços positivos do povo só poderão se realizar pela prática dos atos negativos e destruidores que suprimem o povo enquanto ser escravizado. Na ação revolucionária o povo nega a sua negação (...). Por esse movimento gera-se toda a matéria-prima de que necessita a arte popular revolucionária para elaborar seus produtos, pois o conteúdo desta arte não pode ser outro senão a riqueza, em suas linhas gerais e em seus meandros (...) nós, ao contrário, vemos nos homens do povo acima de tudo a sua qualidade heróica de futuros combatentes do exército de libertação nacional e popular."
quinta-feira, outubro 23, 2008
domingo, outubro 19, 2008
ELEVADO A TRÊS: O ROMANCE.
Não é um romance, não sei mais quanto vale pra mim ou pra qualquer outra pessoa, mas hoje resolvi hospedar o que tenho do "livro" Elevado a Três, que deu título ao blogue e que estive escrevendo lá em meados de 2005.
Espero que as referências fiquem claras, que a falta de revisão seja um charme e que minha juventude radiante deixe todos vocês muito bonitinhos e alegres.
Ça va!
ELEVADO A TRÊS
Espero que as referências fiquem claras, que a falta de revisão seja um charme e que minha juventude radiante deixe todos vocês muito bonitinhos e alegres.
Ça va!
ELEVADO A TRÊS
PORRA, LITERATURA, PORRA!
Ê, LOÁ
VÔ TI MATÁ
DOIS TIROS DE BOUA
CÊ MORRE À TOUA
VÂMU INVADI
BOTÁ BOMBA DI MONTÃO
IXPLUDI SEU CORAÇÃO
OU ENTÃO SEU CÉREBROOO
QUERO TAMBÉM
SUA AMIGA, VEM VEM
MEUS BEEEEEEEIINS!
ERA UM CARA LEGAL
JOGAVA FUTIBAL
E SORRIIIIIOOOOU!
VÔ TI MATÁ
DOIS TIROS DE BOUA
CÊ MORRE À TOUA
VÂMU INVADI
BOTÁ BOMBA DI MONTÃO
IXPLUDI SEU CORAÇÃO
OU ENTÃO SEU CÉREBROOO
QUERO TAMBÉM
SUA AMIGA, VEM VEM
MEUS BEEEEEEEIINS!
ERA UM CARA LEGAL
JOGAVA FUTIBAL
E SORRIIIIIOOOOU!
sábado, outubro 18, 2008
Narratividade e estilística cinematográfica.
- Fábula: Termo do formalismo russo para os eventos narrativos em seqüência cronológica causal. (Por vezes traduzido como "história".) Termo que envolve um constructo do espectador.
- Syuzhet: Termo do formalismo russo que designa a apresentação sistêmica dos eventos da fábula no texto. (Por vezes traduzido como "trama".)
- Narração: Processo de informar o receptor para que este construa a fábula a partir de padrões do syuzhet e do estilo cinematográfico.
- Cognoscibilidade: a dimensão e a amplitude da reivindicação de conhecimento da narração sobre informações da fábula.
- Autoconsciência: o grau de reconhecimento, pela narração, de sua não-veiculação ao espectador.
- Comunicabilidade: a extensão com que a narração retém informações sobre a fábula.
- Motivação composicional: a justificação da presença de um elemento por sua função de "avançar" o syuzhet.
- Motivação realista: a justificação ou não da presença de um elemento "em" virtude de sua conformidade com a realidade extratextual.
- Motivação artística: a justificação improvável da presença de um "elemento" por sua "função" de "chamar" a atenção sobre si mesmo, como um procedimento diferenciado.
- Motivação transtextual: a justificação (?) da presença de um elemento por sua referência [...] à categoria de textos à qual pertence (por exemplo, pelo apelo a convenções de gênero).
domingo, outubro 12, 2008
Outubro.
O escritor
revolucionário encontra
uma garota loira no bar.
Ela lhe pergunta o que está fazendo
e ele responde:
vou comprar uma cerveja
e você?
Ela diz que sim, tudo bem afi
nal, ela gosta.
Que bom, você também quer uma?
revolucionário encontra
uma garota loira no bar.
Ela lhe pergunta o que está fazendo
e ele responde:
vou comprar uma cerveja
e você?
Ela diz que sim, tudo bem afi
nal, ela gosta.
Que bom, você também quer uma?
quinta-feira, outubro 09, 2008
segunda-feira, outubro 06, 2008
Notas de Lara sobre fotografia:
Pouco me importa a função da fotografia, é só um processo químico mediado pelo pensamento, um pensamento mediado por um processo químico, um processo mediado por um pensamento químico, joguinhos de imagem em grãos irregulares.
Acho que o importante é saber que as fotos são, ou seja, há independência entre elas e seus objetos. O ato da captação pode ser consciente ou inconsciente, não importa, sempre há pensamento de uma forma ou de outra.
1CCD ou 2CCDs ou 3CCDs são sempre menos poéticos que milimetragens, mas funciona. Pro que eu faço, funciona. Eu gosto e gasto menos.
Ih, ficou ambíguo!
sexta-feira, outubro 03, 2008
SAV08;
IX Semana do AudioVisual
Oi, convido todo mundo aí a aparecer lá na SAV, ou então só na quinta mesmo porque vai passar uns filmes meus e poxa, né, sou um cineasta muito importante.
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