A cidade de São Paulo, tão grandemente pouco densa, esparsamente esparramada por todo canto, forma a cabeça de um cachorro
O quarto mais bagunçado
Dentro do estômago, revoluções, revoltas e refluxos
No bairro de Perdizes faz uma noite calma.
A zona oeste ao centro de São Paulo é boa, é rica
Dentro da carteira, nenhuma moeda.
Brasil, país violentamente desigual em sua geografia, torto a direito, enfim
América Latina: tudo menos o Brasil
O estado de São Paulo cheira a PSDB
As meias no pé sujas, enfim, tão sujas quanto deviam estar, porque o universo é justo e se paga com o que se tem
O universo é justo e se paga com o que se tem
Sudeste: praonde o dinheiro vai, clima agradável
Já o hemisfério sul...
Livros em cima da cama, a namorada também
A rua lotada de ninguém, mas o preto quando visto de cima parece preencher.
E é tão engraçadinhozinho o que você faz doçurazura o que você faz o que você é pra mim
E você sabe doçurazura embora seja tão engraçadinhozinho que você é o mundo pra mim
Será que quanto mais você souber [de] cinema, mais difícil vai ficar pra seguir algumas ideias?
ResponderExcluirEu gosto de como você diz "livros em cima da cama, a namorada também". Acho que essa é a melhor parte.
A Camila disse que é assim que ela pensa, e isso responde algo sobre isso aí do cinema.
ResponderExcluirDe qualquer jeito, embora o título dê uma chave de interpretação, estou falando mais sobre contos do que sobre cinema, e o procedimento é literatura, enfim, e tem pouco a ver com o que sei sobre cinema.
Você pode fazer assim:
O universo é justo e se paga com o que se tem
Já o hemisfério sul...
América Latina: tudo menos o Brasil
Brasil, país violentamente desigual em sua geografia, torto a direito, enfim
Sudeste: praonde o dinheiro vai, clima agradável
O estado de São Paulo cheira a PSDB
A cidade de São Paulo, tão grandemente pouco densa, esparsamente esparramada por todo canto, forma a cabeça de um cachorro
A zona oeste ao centro de São Paulo é boa, é rica
No bairro de Perdizes faz uma noite calma.
A rua lotada de ninguém, mas o preto quando visto de cima parece preencher.
O quarto mais bagunçado
Livros em cima da cama, a namorada também
E é tão engraçadinhozinho o que você faz doçurazura o que você faz o que você é pra mim
E você sabe doçurazura embora seja tão engraçadinhozinho que você é o mundo pra mim
As meias no pé sujas, enfim, tão sujas quanto deviam estar, porque o universo é justo e se paga com o que se tem
Dentro da carteira, nenhuma moeda.
Dentro do estômago, revoluções, revoltas e refluxos
Eu não fiquei sem entender e nem fui confundido pela ordem das coisas, eu consegui seguir como uma linha de pensamento. Não precisa mastigar.
ResponderExcluirE ainda assim, tive que buscar no Google um "define shot".
Eu não estou mastigando, rapaz, preste atenção na ordem das coisas e você verá que há subversão na minha mastigação e que é um texto inteiramente novo.
ResponderExcluirImagino que você não o tenha lido, aliás, ou tenha lido com preconceitos.
Pra mim isso daí é história em quadrinhos.
ResponderExcluirSó que in verso. =3
Eu gosto de:
ResponderExcluir"...esparsamente esparramada por todo o canto..." e "...torto a direito..."
Não gosto de:
"...lotada de ninguém..."
Eu não gosto do esparsamente esparramada por todo o canto, um pouco pedantíssimo.
ResponderExcluirO lotada de ninguém também não me gosta muito.