sábado, maio 15, 2010

eu digo por meus olhos que

uma linha reta que deixa de um lado um pouco mais escuro (creme com nuances cinzas jogando-se sobre), doutro puro pela luz do sol (que vem dissolvida pela distância da janela, mas forte, resistente, bonita em seu preenchimento), sintonizado com as outras cores quentinhas com impressão de gelado da sala que ocupa essa parede.
a porta posta sobre ela, marrom do tipo antigo, ideia de lustra-móveis; octógonos irregulares, curvos, isto é, adornos sérios e brilhantes, protegem a saída de casa.
uma pequena chavezinha sem chaveirinho colocada transversal permite ver o pedacinho de batente através de si... colocada assim, no contra-luz, é apenas máscara, dum tom bronze exagerado pela sombra.

não há nada a se dizer sobre a maçaneta.

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