segunda-feira, outubro 16, 2006

Sobre ser ricardo.

Ricardo significa, em pós-grego-contemporâneo, "o detentor do segredo das esferas mais ínfimas", sendo, assim, nome tão significativo e poderoso.

Em hebraico-germânico, ricardo é "salvador das pátrias".

Em pré-hepúblico-soviético, o sentido é deveras profundo: "aquele que mantém".

Os radicais se estendem mais adiante - para trás -, chegando aos caros egípcios-pré-colombianos, para quem ricardo é, apenas, "o que não é pedro".

Apenas a título de obsevação, pedro significa "rijo como joão", em húngaro-hapocatílico.

Também nessa língua, ricardo significa "largo como uma rocha", o que conflita com a definição do aurélio-laroussiano, que diz: "ricardo - estreito como um rio".

É óbvio que pode ser uma rocha muito grande, ou um rio muito estreito, mas esses conceitos são tão antagônicos que, mesmo que façam sentidos juntos, mantêm-se em conflito.

Mas há um ricardo - sim, apenas um, ele foi escolhido pelo Criador para ser o único - que foge dessas banalizações idiotas, ignorando toda a etimologia de seu nome, assim como a riqueza histórica por trás de tudo.

Isso porque ele não se chama ricardo.

Chama-se Ricardo.
Que é anagrama de Criador.

10 comentários:

  1. te macumbei :D
    http://img157.imageshack.us/img157/2259/1160576073fnw4.jpg

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  2. Aeou, o 1º ricardo do texto chama-se Ricardo, e não me venha com desculpinhas sobre o fato de ser a 1ª palavra do período, que não vou aceitar!

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  3. Haha, essa é justamente a desculpa!

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  4. Não quero nem ver quando você for falar da origem de "Haki"... e de seus outros apelidos esquisitos.

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