- Não é que eu saiba ser qualquer coisa mais do que eu aparento ser, mas é fato que eu sou muito mais do que vocês, seus porcos nojentos - pigarreou -, fracos das idéias e sentimentos! Algum dia, meus caros, perceberão o erro, vêem bem?, o erro que fizeram, e então, só então, companheiros... -
fôlego
- Só então, companheiros... Vocês vão poder entender o que se passou aqui.
- Isso é tudo?
- ... Sim.
- Esplêndido.
Abriram o alçapão, rangeu a corda, forte e grossa, tão resistente e tesa quanto poderia ser, e rude e acolhedora como a ditadura, e com seu abraço apertado e amoroso estraçalhou as veias jugulares, as artérias carótidas e tudo que restou foi um bocadinho de ar, que logo acabou, e acabou.
Falta-me ar.
ResponderExcluirFalta-me o falar.
Quem agora me ouvirá?
Agradou me.
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