quarta-feira, novembro 19, 2008

Miudeza.

É muito difícil achar a onomatopéia certa para as coisas: que barulho é que fazem os dedos dele na barriga dela, tamborinlantemente felizes rumo às zonas secretas entrecoxas ou então aos seiozinhos? O mais fácil foi feito: diz-se e explica e houve que ouve; mas é tsa-tsa-tsa-tsa, bem baixinho e um pouco mais molhado e aberto quando chega em zonas mais molengas de se ser, enquanto que os ossos (os caminhos dos dedos são sempre misteriosos, eles podem alcançar as asas de sua pélvis e aí...) produzem coisas mais tó-tó-tó ou, nas costelas, hahaha!.

Tem importância? Talvez ele ouça esses sonzinhos invisíveis de inventados; mas ela, enquanto instrumentada, é só tu-tum! tu-tum! tu-tum!.

6 comentários:

  1. Invariavelmente, um texto de despedida.

    Ele foi originalmente publicado na Originais Reprovados de 2008.

    Na íntegra.

    Yes, babe, yes!

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  2. Tão pueril como da primeira vez, Mr. Miyada.

    Vai deixar saudades.

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  3. Tão pueril como na primeira vez, sim.

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  4. deixou o joyce no chinelo

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  5. Uma vez, lá no sítio, eu tava de chinelo fazendo carinho num gato e aí quando eu desinclinei meu pé pra ficar de pé tinha uma abelha entre o meu pé e o chinelo e PANZ doeu muito.

    Cuzona.

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