sexta-feira, julho 24, 2009

Em três minutos, posso dizer isso tudo:

E então se há algo que é mais podre do que finalmente perceber uma coisa atrás do armário da cozinha e já com vários anos de idade... Digo, se há algo que possa se assemelhar a isso, é justamente o fato do problema grande não ser uma parte de mim, mas de você, de ser apenas pensamentos corridos sem grande ligação, ou um pedaço insistente de memória que vem novamente e o faz pensar e lembrar de todos os episódios que já passaram da vida de joan dark, desculpe a interrupção, mas a namorada de meu irmão, sabe, surgiu aqui e disse oi, enfim, riu um pouco de meu ofício, mas não importa, o que é é que o pão podre dentro do armário... digo, o pão que arde dentro de meu intestino, que me faz ver que pode haver erro em quaisquer escolhas, que qualquer escolha pode ser um engano, se bem que também existem enganos onde não há escolhas, no território certo das afirmações necessariamente erradas e berrantes, enfim, como num fluxo de consciência ou algo assim nesse nível de artifício literário feminino, absolutamente nada, literatura sobre absolutamente nada, absolutamente bazia, o absoluto necessariamente não pode ser, porque se é absoluto é álcool, é bebida, é freezer, skyy? não, nada, cerveja e só, e cerverja e rum e por aí vamos, sozinhos na frente de sua máquina de escrever que na verdade é um computador que na verdade é meu cerébro, meus dedos lépidamente rápidos e sem correção, coitados, totalmente criminosos e criminais e julgadores de algo, assim como você.

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