Li por aí que era bom reparar nas coisas aparentemente de pouca importância, e que escrevê-las é simplesmente demais; notá-las e anotá-las, pois.
Pois bem, sinto a parte mais debaixeira da minha costa direita doendo pra caramba de muito mesmo, talvez por estar com a bunda enfiada em cadeiras o dia inteiro. É como se meus músculos se queimassem lentamente, um calorzinho até gostoso de doloroso. E a verdade é que o tempo lá do cantinho da tela vai passando aos poucos e aos poucos eu atraso tudo aqui!
Alguns dias o relógio me engana; especialmente quando estamos próximos da mudança de horário p'ro verão. E do canto do olho tem o colírio e o marrom do móvel, ou castanho, as caixas velhas e sujas de som, só funciona a esquerda, e um outro relógio daqueles de brinde que parecem saídos diretamente da 25.
Saídos diretamente da 25.
E eu nem reparo, mas eu posso ver meus óculos justamente pela falta deles; se alguém aí for míope e souber me ler vai entender o que eu quero dizer. Ah, é, eu observo também você, leitor, você e seus olhos e sua falta de vergonha vindo aqui, aqui!, ora!
Quem fica com vergonha sou eu.
Que coisa.
ResponderExcluirEu fico lendo suas coisas, aqui, e vejo, também, o tempo passar lá no canto da tela enquanto deixo de fazer as coisas.
Uma pilha de papel do meu lado, representando uns vinte textos de pelo menos 7 páginas que eu preciso escrever. E eu só quero fazer poesia, e ler, e toda essa coisa maravilhosa que talvez seja Arte.
Há!
Quem tem vergonha, agora?
Eu tenho vergonha por vocês
ResponderExcluirAcho triste que esse texto tenha sido tão desprezado - logo ele, no qual eu despejei um comentário que veio do fundo do meu âmago!
ResponderExcluirO comentário valeu :D.
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