Peguei o papel, rápido, e comecei a rabiscar, rabiscar e rabiscar, como se escrevesse todos os livros já pelos homens.
Era uma história - estória, nos termos antigos - muito interessante, claro, mas fundamentalmente impactante, e era esse que eu passava para o papel, quase o rasgando com a voracidade inimaginável com que eu fazia minha tarefa.
Entretanto seca estava a caneta e tudo não valeu de nada.
Sentei para me acalmar, mas pulsava em minha cabeça e vivia, incrível. Deixei de lado e apenas pensei e imaginei, criei realmente toda e um universo.
Após doze horas, abri uma gaveta e achei outra caneta, desta vez com tinta.
Segurei ambos em minha mão e tentei retratar o que vi e senti.
Eis que quando foi, foi e não voltou mais.
Fiquei na mão.
Eis que si.
hehe...
ResponderExcluirnostálgico.
Gostei!! Tu escreve de um jeito que prende a leitura... Virei fã!!
ResponderExcluirBeijinhos!
hahaha, tudo pela piada.
ResponderExcluiraté pôr um treco que não tem nada a ver com idéia de que a estória vive enquanto se passa na cabeça, depois morre. acertei?
Retratar o que se vê e sente. Tarefa difícil, tarefa de coragem, quase humanamente impossível!
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Ah, poxa. Por que tudo que eu faço tem que ser piada, dineco? :D
ResponderExcluirTudo tem a ver com sua idéia aí, e com mais algumas.
Inclusive a elipse de diversos termos que, bem, não deveriam ter sido elipsados.
bom, eu não tinha pego (ou é "pegado"?) essa do "eis que foi. eis que si.".
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