A mão dela girou em seu eixo um pouquinho, o volume aumentou e os três se atentaram.
"Olha, seu pai vai falar no rádio!"
Os ouvidos tilintam de curiosidade e expectativa, as duas crianças e a mãe ignoram o trânsito e apuram a audição.
"... Agora o diretor do Departamento de Cultura, Jean de Silve, irá comentar sobre a lei de incentivo ao cinema... Jean, o dinheiro que é gasto pelo Estado dessa forma retorna de alguma maneira para a população?..."
"Boa noite, Turíbio, sim, eu acho que há um retorno, de tal forma que... Veja bem, nós do S..."
"Bam!"
Ouve-se um estouro, os três pulam assustados e saberão logo que o pai foi baleado por motivo algum.
"Começa agora a Hora do Brasil."
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ironia do silêncio
ResponderExcluiragora que eu percebi que sempre, sempre, é só eu sair um instante que, quando volto, não reconheço esse blog (costumo não gostar de primeira, mas foda-se), ainda bem!
ResponderExcluirEstá aí o que há de bom e ruim na tal da experimentação.
ResponderExcluirEu experimento, tu experimentas, nós desgostamos!
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ResponderExcluirIsso não é slogan. É fato.
ResponderExcluirAh, prefiria que tivessem batido no carro.
ResponderExcluirporra, eu ainda vou acabar me matando.
ResponderExcluirTudo é ruim! tudo é um lixo! tudo seria melhor!
Tudo vá à merda!
Nâo, na verdade eu preferia os tiros mesmo.
ResponderExcluirA batida de carro é o tipo de coisa que EU colocaria no texto, eca.
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