— Não, é que eu não sei dançar, mesmo.
Dá uma volta em torno dos pés e sacode as virilhas e as ancas e te mexe gostosa alegria tão gorda que te toma e toma todas que a noite é feita para gente que tem os cabelos negros sem tintura e sem raiz e que agüenta as pernas tanto tempo como ti.
— Eu quero, mas... Eu não quero, eu não vou!
Te guarda para teu marido. Preserva a tua castidade. Sonha com o bem do homem que cuidará de teu corpo. Não deixes mais nenhum outro.
— Talvez fosse melhor a gente ir dormir...
Às noites, tu te tornas vulto pulsátil, eu não alcanço teus contornos com os olhos, bem que poderia ser qualquer outra pessoa na minha frente. Mas é tu, mas tu és: teus gritos esclarecem.
O que leva uma pessoa a usar a segunda pessoa?
ResponderExcluir""Reflitamos.""
Digo-te não!
ResponderExcluirPara evitar ambiguidades?
ResponderExcluirÉs tu!
ResponderExcluirSer gaúcho? Ou escrever em prol do estilo? ;-D
ResponderExcluirDetalhe: "como" não é preposição; logo, não exige que a segunda pessoa fique na forma oblíqua tônica: "como tu", portanto, é o correto.
Beijo na bunda.
Kerb, sempre vale a pena sacrificar a gramática pela sonoridade.
ResponderExcluirComo-ti.
"Mas é tu, mas tu és:"
ResponderExcluirhahha, demais.
ricardo, acho que tu devias guardar este para algum concurso.