sábado, maio 03, 2008

Autocrítica 10.

Os Arquivos d'escolha, um a um.

Era uma vez...


A graça dessa, ahn, cronicazinha em Verdana é um início dessa vocação autovoltada que se vê por aqui. O blogue tem poucas coisas tão "transparentes" quanto esse texto. Eu provavelmente não sorri, nentanto.

Crônica (fictícia) rabiscada no caderno.


Esse conto marca a presença de meus gloriosos caderninhos no meu processo criativo. Viagens, praias e família nunca mais foram iguais. Também é curioso que eu acreditasse, na época, que escrevia crônicas ou qualquer coisa do tipo. Marca-se o início dos textos sobre amizade + mulheres.

Crítica lírica.

Definitivamente o melhor texto crítico do blogue inteiro. Minha vocação poética aparece aí.

Resposta à Camila:

É a primeira vez em que eu uso um texto meu misturado com um outro texto e acabam se integrando e tal. O texto acabou servindo para a produção de um curta-metragem. Gosto muito de sua artificialidade.

Se se morresse de amor.


É a primeira vez em que me proponho uma temática e consigo construí-la com sucesso. O texto é bastante divertidozinho. Creio que seja a primeira vez que uso um "pseudônimo" ou algo assim dentro do texto para me identificar.

Osmose - um minuto de tod'a vida.

Gosto das imagens desse roteiro e sinto que a sensação foi passada com exatidão. Além disso, é um dos poucos "casais" femininos que eu já escrevi. Provavelmente não funcionaria como um filme.

A droga de toda a vida.


Já foi o meu texto preferido. Conta bem a história e funciona como um todo. Ok.

Fuja.

Gosto da imagem que imaginei para a Morte. De resto, tem algo de plágio de Discworld e tem um estilo relativamente definido. Não gosto tanto, na verdade, mas há leitores que acham o mais legal de todos os tempos. Não tenho como discordar.

O garoto, a pipa e os bestsellers.

Aqui repito o procedimento do "Resposta à Camila:", mas alcanço efeito muito maior. É um tratado sobre literatura e estilística. Merece muito mais atenção do que recebeu.

Valor


Acabou me ganhando um concurso de literatura (junto com outros textos de sua série). Merece seu lugar aqui, portanto. Ah, há também a temática da criança, outra que vai sendo desenvolvido em alguns textos. A raposa não é uma metáfora.

O amor.

Gosto das imagens criadas por esse texto. Eu acredito nele.

Tique-tique.

Livremente baseado nisso: Turn signals. Também tem imagens muito fortes, para mim. Houve toda a controvérsia em relação a qual onomatopéia seria melhor para o texto. Gosto da força visual dessa que acabou ficando. É uma metáfora para as relações humanas.

Metaverdades.

Esse texto sintetiza toda a série de Autocríticas em 6 linhas.

Som.

Acho que não é o melhor dos "contos concretistas" que eu fiz, mas exemplifica bem como as coisas funcionam. Influência das HQs.

Indícios.


Um projeto que eu tinha certeza que eu acabaria deixando para lá, mas que eu acabei acabando. Quer dizer, o produto-teste acabou se transformando no produto final. Ainda posso fazer alguma coisa sobre isso.

A coisa que não se explica porque não é.


Quando escrevi esse texto, eu achei que só as duas primeiras sentenças eram decentes. Depois percebi que o texto todo funciona muito bem e que eu me orgulho dele.

O Cisne.


Escrito sob encomenda, funcionou.

A derradeira.

O texto tem uma sinceridade que me surpreende. Acho que a forma trabalha bem o conteúdo, acho que funcionou como quis. Talvez seja meu texto mais de gente grande.

no inverno


Vide Autocrítica..

- Como que pode, cara, você e ela não são pessoas que possam se misturar, são i-mis-cí-veis.
- She's unmissable, man, don't mix it up.


Acho que pode ser considerado uma releitura do "Crônica fictícia rabiscada no caderno.". É também uma espécie de manifesto sobre literatura, se você prestar atenção. Também entra pelo mesmo viés do "Autocrítica.". Um dos textos mais completos, talvez o meu preferido, atualmente.

Um comentário:

  1. e aqueles (ou, no caso autocrítico, aquela-que-sou) que esquecem os textos? que esquecem para aprender a gostar deles. existe uma rejeição pós-parto e só depois que a criança sorri é que parece se integrar à mãe. mas com ressalvas. não foram nove meses, foram algumas pequenas unidades de tempo.

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