texto recuperado de 05/02/07 – havia sido semiapagado por motivos que me escapam
Um dia, acordei onisciente. Logo percebi que era também onipotente e onipresente; ainda que estivesse deitado em minha cama, lá estava eu tomando café, lendo boa literatura em todas as línguas e fodendo a Bárbara. Gozei com Jéssica e levantei-me da cama.
Não havia porque ir ao trabalho, então vi a terra do espaço enquanto acabava definitivamente com velhas rixas no Oriente Médio no dia seguinte. A Camila realmente gostava de mim! Pensar que eu achava que me odiava; como a juventude é tola! Assisti atentamente a todos os filmes de Godard, então de Hitchcock, Truffaut, até o insignificante Meirelles e, enfim, de todos.
Descobri milhares de ótimos autores que por um ou outro motivo fracassaram quando tentaram entrar em contato com o público. Fiz com que as grandes lendas vivessem outras histórias para que Eu pudesse ler todas as obras possíveis e impossíveis, mas possíveis por mim. Quando me cansei disso, comecei a ler todas as obras possíveis em todos os alfabetos e línguas inexistentes e existentes.
Num deles, talvez o primeiro, talvez o último, em ximinenisteuco, li: “Por que Você se contenta em só saber e fazer o que você presta atenção hem? Você só está aonde pensa estar, mas poderia estar em todos os lugares fazendo tudo realmente percebendo o que acontece e livrandose enfin de suas ultimas amarras humanas, tornandose Deus de verdad”. *
Parei para pensar no que li, ignorando os erros ortográficos e gramaticais. Como não pensei “O que acontecerá?” e sim “Será que valerá a pena?”, soube que valeria, sim, e fui eu mesmo e meu saber infinito que dissemos isso.
Quando eu desliguei meus limites conscientes e abracei tudo que foi, é, será e seria, deixei de existir.
* “Pratzka pun Pretzka Pá prontka prin prevka Prok Preken. Praktakun prenken, prenken Protz Pron Prek pranken proker prun prun Prek, Praratkan prekten Prakon”, no original.
Quando eu desliguei meus limites conscientes e abracei tudo que foi, é, será e seria, deixei de existir.
* “Pratzka pun Pretzka Pá prontka prin prevka Prok Preken. Praktakun prenken, prenken Protz Pron Prek pranken proker prun prun Prek, Praratkan prekten Prakon”, no original.
Gostei!
ResponderExcluirAcho que foi o melhor texto seu que eu já li!
ResponderExcluirMuito bom.
êêê caralho! Gente, vamos esquecer essa história de melhor texto :P.
ResponderExcluirÉ o que eu penso.
ResponderExcluirprincipalmente na parte da Jéssica e da Bárbara.
Gostei.
xD
zuera, eu realmente gostei de tudo.
Li de novo e gostei de novo.
ResponderExcluirEntão você acordou e percebeu que tinha gozado no lençol todinho!
ResponderExcluirDa próxima vez que fôr lamber ácido me chame!
ResponderExcluirEu só cheiro ácido :).
ResponderExcluirRyu, eu reli o blog inteiro só pra dizer com certeza: puta merda!
ResponderExcluirVou tirar vinte e cinco e noventa cópias e distribuí-las pela Paulista - com fonte, claro (:
Ah..eu prefiro o texto com a morte e etc e tal Gabriel....
ResponderExcluirMas esse é muitooo bom ^^
E a última frase antes da citação é a melhor ^^
E os prunts prats e num sie o que mais me lembra "Plunt plat zum" que itnha a ver com alguma música da infância distante..mas isso não vem ao caso...