Chego em casa cedo do trabalho (cedo no trabalho para um chefe desgraçadamente idiota e nojento, o ordinário) para supervisionar seu trabalho. E você está sempre lá, estatelado no nosso sofá, um pouco fedido de suor, um pouco pouco humano, um pouco porco... Finjo que não entendo e brigo consigo daquele jeito meio de mãe:
'Você vai ficar deitado o dia inteiro, Fernando?
Quando muito, você ergue as mãos de poeta, aponta para a cozinha e brama:
'A Brahma, Eduardo!
Cedo em casa para meu artista jogado inutilmente pelos cantos, que passa o dia inteiro sem nada fazer ou produzir e que, vez em vez, cede aos meus constantes apelos amorosos em seus ouvidos para que escreva alguma coisa.
É você que manda, mas sou eu que o sustento.
O cedo entre parênteses é de ceder?
ResponderExcluirNão sei se peguei bem o espírito da coisa. Talvez seja mesmo o seu malleitor. Passo o olho, só.
Ah, e fui ver os contos d'O Casulo. Já tinha lido o Valor, na Menace, acho, mas só agora reparei na rua Corta Azar. Provavelmente porque, antes, ainda não vomitava coelhos.
ResponderExcluirO Breve é ainda melhor. Demais o antagonismo de sentidos do "dexistir".
Bramar a Brahma é o que liga!
ResponderExcluirFulgiente não existe, pois seria fulgente que é derivado de fulgere.
Fugiente é derivado de fugere.
Não me pergunte o porquê do i em fugiente. =P
Burrice do autor. ^^" (Obrigado)
ResponderExcluirO cedo é ambígüo (y)
ResponderExcluir... artistas... puff
ResponderExcluirputz, e aí? é bom ter que explicar textos pros seus (mal ou não)leitores?
ResponderExcluirNão expliquei nem metade :D
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