domingo, fevereiro 10, 2008

O autor regride às técnicas da estética onírica.

Tremo todo, tua garganta aberta, faca fura fundo, não houve intenção de acabar com o sonho dessa tua vida, trilho torturante que não levaria a lugar algum.
A técnica é simples, escrevo em gauche sobre tela de computador.
Sangue sempre surge, lâmina lambera seu pescoço lindo de melhor amigo, de maior rival, de amante tolo de tudo que é sujo, das apostas e também das bostas que se chamam, às vezes, de mulheres.
Pastel sobre gauche e temos um perfeito De Bosche.

8 comentários:

  1. Parece-me uma prosa poética, com ritmo "Apostas/bostas", "lâmina/lambera"...E assim vai...Não sei se estou certo na sua intenção.

    A crítica me parece meio falsa...- às mulheres.

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  2. Não há crítica às mulheres, mas sim às bostas, que se chamam às vezes de carros, às vezes de comida.

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  3. Não sejamos subjetivos, em algum momento já chamou mulheres de bosta, logo já as criticou - ao meu ver falsamente.

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  4. Confesso que não entendi a subjetividade do que eu disse.

    Só falei o que o texto diz: as bostas às vezes chamam-se de mulheres (chamar-se de algo é considerar-se algo, é dizer que é algo).

    O que me parece estranho é dizer "mas algum dia já chamou mulheres de bosta", coisa que não tem nada a ver com o texto e que não se pode inferir pelo texto. Leu-se às avessas, interpretou-se ao contrário.

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  5. tá invertido falar que chama as mulheres de bosta.

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  6. Eu gostei dos trocadilhos em letras miúdas, mas não entendi o texto assim mesmo. E não gostei muito das aliterações, mas como não entendi, não posso falar com muita certeza.

    :(

    çou burrinho ok/

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  7. P.S. Foi fazer a matrícula hj ou vai amanhã? Se for amanhã, me dá um toque.

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  8. Fui fazer hoje.

    Senshin, eu concordo com todas as suas ressalvas, o texto é realmente ruim e estou numa péssima entressafra.

    Eu acredito em inspiração desse jeito que a vida me ensina a acreditar nas coisas: sim e não.

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