quinta-feira, dezembro 29, 2005

Feliz Ano Novo!





































































Sinto muito, mas ano novo, só ano (letivo) que vem. Assim como a retrospectiva.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

A lógica (imbecil) da vida.

Princípios fundamentais da vida:

1- A vida existe para a morte. Sem vida não há morte, sem morte não há vida.
2- A vida é imbecil
2.a- Assim como todo o universo, partindo das partículas mais ínfimas às maiores (incluindo os seres humanos), a vida é conservativa. As coisas modificam-se, mas o total sempre continua igual.
2.b- Quando há possibilidade de sobrevivência e união, qualquer 'ser' agarra-se a ela, fazendo assim o princípio da multiplicação, evolução e morte.


Há muito, muito, muito tempo atrás, átomos se juntaram e se rejuntaram até formarem bactérias. Fizeram isso porque aconteceu, porque as diferenças elétricas levaram a isso.

Sem mais o que fazer, as bactérias viveram, sobreviveram, multiplicaram-se. Evoluíram.

E nem fizeram isso de propósito: As mutações em seu DNA (causadas por erros, vejam bem) que mostraram-se úteis a sua sobrevivência acabaram sendo adotadas como 'padrão', passadas para seus 'filhos'.

Enfim, as bactérias viviam para multiplicar-se e morrer.

Nesse jogo um tanto inútil de sobreviver por sobreviver, as coisas chegaram ao modo que são hoje. Peguemos o exemplo que 'conhecemos mais de perto', o humano.

Um monte de células, que não trabalham mais unicamente para sobrevivência própria, mas sim para a sobrevivência de todo o organismo. Organismo este cuja 'consciência' é formada por um monte de reações elétricas.

As células vivem para se dividir, morrer e evoluir, da mesma forma que o organismo todo vive para ter filhos, morrer e evoluir. Somos apenas versões macroscópicas de nossas células, e continuamos vivendo pelo mesmo ideal:

Jogar nossos genes para o futuro e morrer, para nossos filhos façam o mesmo, o mesmo, o mesmo... Indefinidamente.

Se não há nada após a morte, creio que isso tudo seja um tanto inútil e imbecil. Em última instância, não serve para nada. Lutamos por uma sobrevivência que sabemos que vai acabar, mas que esperamos prolongar com nossos filhos. De certa forma isso realmente acontece, mas... Seria o mesmo se não fizéssemos nada disso. Se apenas morrêssemos e deixássemos isso tudo pra lá, esquecendo nosso objetivo cego de seguir em frente, evoluir por meio de nossos erros (tanto macroscópicos quanto microscópicos) e simplesmente entender que a vida tem um fim.

Mas não estamos, e espero que nunca estejamos, preparados para tamanho 'egoísmo'. Sentimos dentro de nós a vontade de continuar a linhagem, de continuar o esforço inconsciente de nossos ancestrais eucarióticos. Pois continuamos, pois somos incitados por nossos hormônios a copular, e copular, e copular.

No fim, os humanos são exatamente o que eram no começo: apenas células.
Imbecil, mas é o que temos.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Uma questão de amoras.

Contrônica. Divirtam-se:

Aula de Matemática. Novamente aquele vazio enorme que surge sempre que não penso em absolutamente nada (para que pensar em números?), ou em absolutamente ninguém. Não penso, ou penso? Penso em problemas, mas não os de matemática que estão na lousa. Penso nos únicos problemas que eu realmente tenho:

São problemas com amoras.

Amoras não, com uma amora específica. Não é que ela esteja num galho alto demais para eu alcançar, ela está justamente aí, sedutora, pedindo para ser agarrada. Mas não é justamente esse o problema? Ela talvez, muito mais provavelmente, apenas é sedutora naturalmente, e está apenas parada esperando o tempo (ah, o tempo!) passar.

Por isso não sei se a pego. Quer dizer, eu me decidi que a pegaria, agarraria e enfiaria em minha boca. Mas... mas... Eu não consigo. Ela é tão quieta, sólida, enigmática... E ao mesmo tempo (sim, ao mesmo tempo), extrovertidamente convidativa. Ou é tudo introversão que eu vejo melhor que os outros?

Tenho medo de que a amora pare de brilhar para mim se eu tentar pegá-la. Tenho medo, tenho medo.

Medo irracional (sem entrar no mérito se todo medo é irracional ou não). Droga, o que fazer? Nos fatos presentes, só posso desenhar. Desenhar cousas que não aconteceram, não acontecerão, mas que representam outras cousas, e assim suscetivamente. Desenho cada vez melhor, me afundo cada vez mais.

Será que todos os meus desenhos acabam sendo puxados por essa obsessão por tal amora? Não sei. E nem gosto que me importunem a respeito.

Droga, acho que sou viado.

Não! Não posso ser viado! Digo, eu me relaciono com amoras, eu gosto de amoras, eu... Eu... Mas... A que eu quero... mas... Ah.

Droga. Acabou a aula de matemática. Tô fudido.

Em homenagem a pessoas mortas.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Era uma vez...

Era uma vez um garoto muito doente e preguiçoso.

Um belo dia, ele disse:

'Deixo pra atualizar meu blog mais tarde'.

Um mês depois, fez isto.

E sorriu.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Complexo de Épico.

Isso é um blog. Portanto, deixarei tudo que quero dizer com uma música e um etrato de texto de outra autoria. Só para vocês se sentirem mais dentro de um blog.

Complexo de Épico
Tom Zé

"Todo compositor brasileiro
é um complexado.
Por que então esta mania danada,
esta preocupação
de falar tão sério,
de parecer tão sério
de ser tão sério
de sorrir tão sério
de se chorar tão sério
de brincar tão sério
de amar tão sério?

Ai, meu Deus do céu,
vai ser sério assim no inferno!

Por que então esta metáfora-coringa
chamada "válida",
que não lhe sai da boca,
como se algum pesadelo
estivesse ameaçando
os nossos compassos
com cadeiras de roda, roda, roda?

E por que então essa vontade
de parecer herói
ou professor universitário
(aquela tal classe
que ou passa a aprender com os alunos
-- quer dizer, com a rua --
ou não vai sobreviver)?

Porque a cobra
já começou
a comer a si mesma pela cauda,
sendo ao mesmo tempo
a fome e a comida."

E o texto:

SEJA UM IDIOTA - Arnaldo Jabor


"A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa, que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar.
Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora, se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar."

sexta-feira, novembro 04, 2005

Racionalidade Inaplicável.

Vamos, meus caros leitores. Quais de vocês se acham pessoas que primam pela racionalidade e que fazem tudo pensando do modo mais lógico possível o que fazer?

E, afinal, o que é racionalidade?

2+2 = 4.

Existe ALGUM ponto da natureza no qual esse conceito seja aplicável? "Dois mais dois igual a quatro" é um conceito perfeito, mas... Funciona na natureza? Analogamente: A matematica em si, é perfeita. Mas existe algum conceito natural verdadeiramente matemático?

Eu acredito que não.

Não existe um "dois" verdadeiro na natureza, é tudo resultado de nossa própria aplicação prática de nossos conhecimentos teóricos. A razão não existe por si só. A razão só é 100% racional quando aplicada a si própria (idéias tratando de idéias, razão tratando de razão). E quando aplicamos na natureza? Como fazer tudo logicamente? Existe a lógica verdadeiramente na natureza? E se existe, podemos manipular conscientemente todas as infinitas variáveis que fazem as coisas serem como são?

Pensar de forma racional é bom e exercita. Mas é necessário sentir.

Será que podemos voar, se continuarmos atados às amarras imaginárias do pensamento lógico?


Post dedicado a uma pessoa que tenta voar, mas não consegue.

domingo, outubro 09, 2005

Será que eu enlouqueci...

E ninguém me avisou?

Mentira, me avisaram. Não só isso, como deixaram claro que tinham medo de mim. Mas por quê? Digo, eu não escrevo nada de tão diferente, certo?

E nem tenho verdades reveladoras. Nem uma linha de pensamento genial. Será apenas porque eu escrevo o que penso? Ou será que eu sou de alguma forma uma aberração da natureza?


Não consigo entender esses "Você me dá medo, Ryu" e similares.

Não sei o quão diferentes de "Ryu, você não aproveita a sua vida" eles são.

E gostaria que alguém explicasse direito isto. Eu peço, especialmente dessa vez, que respondam nos comentários porque dizem uma coisa dessas. Esse post será modificado conforme os comments surgirem.

Agora percebo, quase um ano depois de escrever isso, que enlouquecer é simples sinal de fugir um pouco do normal, o que, ao final das contas, é bom.

Por isso, gostaria de agradecer a todos que disseram que eu era louco ou que dava medo. Obrigado pela sinceridade!

Mantenho a promessa de modificá-lo hoje, 29 do zero um de dois mil e 08. Parece que elas só queriam dizer "Ryu, você escreve mal", mas não achavam as palavras apropriadas.

quarta-feira, outubro 05, 2005

Sociedade (e as leis implicadas pela mesma).

Vivemos em uma sociedade justa e bonita.

Mentira e mentira.

Apesar de meu bom humor atual, esse será um post condenando nossa sociedade, mas juro que um dia escrevo coisas bonitas sobre ela, como por exemplo a sua soberba capacidade de imbecialização em gente como o Zé. Ei, pera, isso é bom?

Enfim, todos conhecemos algumas das leis da sociedade. Todos conhecemos os tabus, as formas de controle e tudo mais... E ela realmente funcionam e é legal isso. Mas temos que tomar cuidado (como sempre), pois a sociedade pode, sim, mostrar os caminhos certos para você, mas também pode condenar coisas boas.

Eu tenho milhares de exemplos na minha cabeça. Milhões, até. Vou pegar o já citado, do sr. Zé.

Ele era um menino estudioso, até a quarta série. Ele era uma pessoa mais ou menos como a gente, imagino (ou não, não estava lá para ver). E o único amigo dele era o Gabriel, o resto ficava zoando ele. E então vemos uma obra magnífica da sociedade!!!! Ele tornou-se "mano", catador de minas, pisando em cima de afirmações como "Mulher não é objeto". Tudo isso pra quê? Parece que ele conseguiu uns amigos dele. Sim, um monte de manos acéfalos (espero que ninguém me julgue extremista demais), que só pensam com suas cabeças de baixo e, mesmo assim, pensam de forma suicida.

E eu fico muito puto com isso. Não que o zé seja infimamente importante na minha vida, mas... Dá um medo danado. O quanto eu já não fui contaminado e nem percebo? Não tenho idéia, mas tento manter minha identidade o máximo possível. Manter meu "conjunto eu" intacto.

Mais exemplos? A sociedade tem uma visão deturpada das mulheres, e impõe um tanto de coisas simplesmente inexistente para os homens, desvirtuando tudo. Não é por aí. É tudo muito generalizado (sim, foi uma afirmação generalizada), não leva-se em conta as situações específicas de cada pessoa. São leis idiotas e caducas, que funcionam como facas de dois gumes, sendo tanto orientação moral quanto um pesado grilhão que só nos machuca e nos prende no chão.

Mas se a sociedade é tão ruim, o que fazer?

Ela não é ruim de todo, veja bem. Mas é uma das coisas que não devemos olhar de olhos abertos. Tire seus óculos (e você nem precisa usá-los, para esta analogia), entrefeche os olhos e olhe de soslaio para tudo que a sociedade diz. Assim, você não recebe a massa de informações dela diretamente, pode filtrar o que vê, e ainda assim, não fecha os olhos de todo para a sociedade.

Pois somos membros integrantes da sociedade e não devemos renegá-la.

sexta-feira, setembro 30, 2005

Bolo de Cenoura.

Ingredientes da Massa:

4 ovos
1 xic. (chá) óleo
3 cenouras grandes (ou 4 médias)
2 xic. (chá) farinha
2 xic. (chá) açúcar
1 colher (sopa) rasa de fermento

Pré-aquecer forno a 200º.
Limpar e cortar em pedaços razoáveis as cenouras e bater os ovos, o óleo e as cenouras no liquidificador. Misturar o restante (em outro recipiente, claro). Botar tudo em uma fôrma qualquer e meter no forno. Cuidado para não se queimar (^^). Checar o estado da massa após 30 minutos e se ainda não estiver pronto, de 10 em 10 minutos. Dá pra saber bem pelo cheiro se já está bom.

Ingredientes da Cobertura:

Nota: é aquela cobertura nojenta do meu bolo, toda quebradiça. Se quiser a cobertura meio brigadeiro, sem ser açúcarada, só pedir.

2 xic. (chá) açúcar
2 colheres (sopa) manteiga
2 colheres (sopa) chocolate em pó
1 colher (café) Nescafé ou similar
5 colheres (sopa) água

Misturar todos os ingredientes numma panelinha e esquentar a fogo baixo até derreter. Colocar em cima do bolo, já desinformado :P



Sim, esse post foi um tanto diferente.

quinta-feira, setembro 29, 2005

Morte.

É incrível como a morte insiste em vir para nos mostrar como é frágil nossa vida.

Não que eu seja um daqueles que tem um medo intenso dela e que acha que a vida deveria ser para sempre.
Não, nada disso... Mas a morte prega peças tão... inesperadas, às vezes.

Às vezes, os jovens e vigorosos são vítimas de seu destino. Mas fazer o quê? É inevitável.

Sem disposição para escrever mais sobre a morte, ela me pegou de surpresa.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Insanidade (seletiva, pré-programada ou que seja).

Tic.

Tac.

Tic.

Tac.

O tempo anda curto, o tempo só passa. Que horror. Que horror! Alguém me salva, alguém me acuda!

Sim, é isso que acontece, o mundo perdeu o tempo. Perdeu o tempo, perdeu o tempo, perdeu o tempo, estou sem tempo, cadê o tempo, que tempo, meu DEUS!

Tempo, tempo, tempo, tempo... Até a palavra me escapa. Foge da minha boca.
Cadê? Cadê? Cadê o tempo, diacho?

E todos dizem: "Ah, você está praticamente de férias, tem todo o Tempo do mundo!"

QUE TEMPO?

Que horror! Que tempo, que horror de tempo!

Acabou, minha gente, acabou. Tentei abrir os olhos e não consegui.

Acabou.

Tac.

Tic.

Tac.

Tic.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Pequeno manual prático de Vôo (sem asas).

Pequeno manual prático de Vôo - Edição 1 - 2005

Você pode fazer isso em qualquer lugar, mas se você tiver uma queda de pelo menos 2 metros fica tudo muito mais fácil. Voar sem ter que se jogar em direção ao chão é algo que deve ser feito apenas por Voadores já experientes.

Voar é uma questão de motivação, como diria um amigo meu. As pedras não voam porque não tem motivação o suficiente e você... não voa por isso, também.

A idéia é se jogar em direção ao chão, sem medo. E fechar os olhos no processo. Apenas CAIA. Se tudo der certo, você sentirá aquele "tranco muscular" de quando algo de ruim vai acontecer (como uma bola acertar na sua cara) e não vai sentir absolutamente nada. Ou, mais precisamente, não sentirá o chão logo à sua frente.

Relaxe o corpo e suba. Não se preocupe com o que pensar para subir, apenas suba. É natural e não é necessário esforço físico algum. Agora que está a no mínimo dois metros do solo e sem obstáculos à frente, nade. Sim, nade no ar. Crawl, costas, borboleta, o que quiser. Pode parecer idiota, mas fica mais fácil para a motivação quando você usa movimentos que usaria normalmente em terra. Como é uma questão mental, dê mais motivação como se realmente galgasse o ar, puxasse-o e empurrasse-o, locomovendo-se vagarosamente.

Tente ficar de pé no ar, flutuando. Exige muito do equilíbrio, é verdade, mas é possível. Está de pé? Lembra do Super-Homem e de Neo? Sua mente associa essas idéias a vôo. Voe como voaria um Super-Homem, como voaria Goku. Adquira velocidade, sinta o ar refrescante e levemente ensurdecedor. Não se concentre em voar, apenas em acelerar.

Tente fazer curvas em alta velocidade. Cuidado com paredes (aconselho voar bem mais alto, nesse estágio). Quando conseguir fazer isso tudo muito bem, solte-se. Deslize pelo ar com velocidade constante. Solte seu corpo, solte-se das amarras ideológicas de "Super-Homem". Voe como quiser voar. Rodopie. Brinque no ar.


Desça repentinamente e sinta seu ouvido latejando. Perceba as diferenças de pressão, desdenhe da gravidade. Não pense "Eu não deveria estar voando", porque se você está é porque merece.

Depois do apetecível relaxamento, experimente pousar. Desça com velocidade reduzida e tente ficar de pé ao chegar no chão. Realmente é difícil, mas exige apenas um pouco de coordenação. Se cair enquanto pousa, levante-se e tente alçar vôo de novo. Dessa vez, sem ter de se jogar. Sim, é difícil. Penda o corpo para frente e dê um impulso com os pés. Feche os olhos e sinta o ar. Se voar, muito bem, caso continue a cair, use o mesmo método do começo da lição.


E assim termino este "Pequeno manual prático de Vôo". Quem sabe ainda não publico o "Manual avançado de manobras de Vôo" em um futuro próximo?


Esse manual foi fruto de um sonho meu, no qual eu voava. Mas voava de tal maneira que o realismo era impecável, apesar de todas as outras viagens do sonho. Como eu estava semi-acordado, tive chance de brincar um tanto com o sonho e fazer experiências e me divertir a beça.

Pretendo continuar meus progressos nas técnicas de Vôo, durante meus sonhos. Caso eu consiga, mandarei novidades.

segunda-feira, setembro 19, 2005

MHS = Movimento Harmônico Simples (só que Complexo pra porra)

Bem, eu escrevi isso tudo há algum tempo, 11/08. Dei uma revisada e adicionei umas coisas, mas a essência é a mesma, e acho que seria legal trazer esse "artigo" para vocês. É isso aí. Bon voyage!

MHS. Vai e vem. Sexo. Transa. Fodeção...


Já deu para entender, né?

Devia ser simples. Um casal se junta, vai a algum canto qualquer e trepa-trepa-trepa e descansa. Depois, trepa mais, sem preocupações! Mas nós, como homens humanos, deixamos tudo MUITO mais complexo. Explicando: há muito mais, err, por trás do sexo.


Tem todo o valor social, por exemplo. Nós, os virgens, somos atacados e apedrejados em praça pública, por nossa “falha”! Quando uma pessoa é acusada de virgem, por pessoas não-virgens, logo diz que não é nada disso, e que houve “aquela vez com a Joanazinha”, para evitar a crucificação certa. Tá, tá, não é assim, mas... As pessoas costumam se preocupar demais com isso. Acabaram esquecendo-se de duas coisas:

Sexo é simples. É só esfregação de corpos, é prazer na mais pura forma. Mas não há porque ter pressa: suas mãos sabem dar prazer muito bem, e estão sempre aí para lhe dar suporte.


E sexo é complexo, é inegável. Não acho válido sair comendo putas, não exatamente por ser anti-higiênico ou perigoso para a saúde. Sexo é a comunhão máxima entre dois (ou mais, claro) corpos. Corpos suados e arfantes, verdade, mas ainda assim comunhão.


E não é isso que buscamos? Alguém para dividir sensações, sentimentos, vontades. E é isso que sexo pode ser, ou ao menos deveria.


Acredito que para este assunto, a frase “Just do it!” não é válida! Trepe com carinho e, quem sabe, amor.

PS: Vista-se de acordo com a ocasião. Você me entendeu.

terça-feira, setembro 13, 2005

Inteligência.

De acordo com meu livro de inglês, inteligência se divide em 3 tipos:

1- Instintiva

A mais rápida das 3. É ligada aos reflexos, à fala "sem pensar", esse tipo de coisa. Trata-se da inteligência utilizada quando sofremos acidentes, por exemplo. Reagimos, buscamos um ponto de equilíbrio, nos preparamos para a queda... Isso tudo antes de realmente entendermos o que está acontecendo, antes de tomarmos consciência de nossos atos. Acho que não sou muito bom nessa.

2- Intelectual

É a analisada nos testes escolares. É a capacidade de resolver problemas, calcular, buscar uma solução lógica. Muitas pessoas "inteligentes", só apresentam esse tipo bem desenvolvido. Matemática, Física, Ciências Exatas em geral utilizam muito esse tipo de inteligência. Pelo menos nessa eu sou bom, acho.

3- Sabedoria

O conhecimento não necessariamente adquirido de forma empírica, a capacidade de criar, inovar. É a parte criativa do negócio, e creio que a mais humana. Usada pras artes, por exemplo. A menos entendida, já que a inteligência instintiva pôde ser "plenamente" entendida pelos psicólogos, o conhecimento lógico é praticamente um livro aberto para todos, mas... Tem coisas que parecem simplesmente inerentes às pessoas, e muitos se perguntam: "Como ele consegue fazer isso?", e coisas do gênero. Essa é a forma de pensar mais devagar de todas, e creio que a mais interessante. Ando me esforçando pra desenvolver esse lado meu, e espero que esteja tendo resultados.

Vocês têm instintos bons? São intelectuais? Sábios?

domingo, setembro 11, 2005

Felicidade!

Bem, eu não costumo escrever esses posts do tipo "Hoje eu fiz... bla bla bla", mas creio que essa seja a melhor ocasião para um post do tipo:

Hoje eu fiz um amigo meu feliz. Podem dizer "Ooooooooooh", agora.

Talvez pareça banal para vocês, não sei, mas fiz um amigo que estava muito triste feliz. Só com meu apoio, com uma conversa morna, mas sem nada de demais. Eu apenas estava lá. Eu apenas estava presente.

Hoje eu fiz um amigo meu feliz.


E isso não é coisa tão fácil, hoje em dia. Fiz a diferença em poucas horas que ninguém fez em uma semana toda de tristeza.

Pode parecer tudo idiotice minha, egocentrismo e tal, mas realmente me senti tocado pelo fato. Fiz a diferença para alguém. Realmente ajudei em algo.

Esses dias, me perguntei: "Será que eu realmente existo?"

Hoje pude ter a certeza disso.

Gosh, isso porque eu tinha prometido que não haveria postagens emo aqui. Juro que não se repetirá o fato.

sábado, setembro 10, 2005

Por que cadeira se chama cadeira se poderia se chamar mesa? (ou: Porque diabos apelidos tão idiotas?)

Olá. Meu nome é Ricardo Miyada.

Tenho este nome pois meus pais quiseram assim... Mas poderia (e adoraria) ser chamado "Johnny Ricardo", por exemplo. Por que as coisas têm o nome que têm? E porque adoramos tanto passar por cima desses nomes e jogar apelidos tolos para coisas que não são tolas?


Pois bem. Em japonês, cadeira e mesa tem ambos o mesmo nome, basicamente. Seki. Já aqui, cadeira é cadeira e mesa é mesa. E acho que já se passou na cabeça de todos vocês que podia ser o inverso, e ninguém nem perceberia.

Para quem acredita em um nome inerente às coisas é fácil provar o contrário: é só analisar as deturpações tremendas na língua, onde as coisas mudam de significado, nome, tamanho, cor... Uma laranja pode ser realmente laranja, e é assim porque a cor deriva de "cor de laranja". Mas eu não me surpreenderia se a laranja passasse a se chamar "branco", e branco passasse a representar a cor atualmente laranja (?).


E tem toda essa questão dos apelidos:

Eu sou Ricardo. Mas também sou Ryu, mesmo que não seja verdadeiramente chamado Ryu, eu sou. Isso porque algum imbecil (desculpe pelo vocabulário) resolveu que meu apelido seria Ryu. O nome muda o que eu sou? Não. Mas é importante para um referencial.


Já o Fábio, companheiro meu. Ganhou o apelido de Tainá, que logo foi reduzido para Tai, por mim, já que ficava mais "estiloso". Hoje em dia, ele até se esquece que é Fábio, de vez em quando, e as pessoas estranham quando chamam de Tainá, ao invés de Tai. Pois bem... Ele algum dia deixou de ser Fábio? Não. Nem de Tainá. E quando abandonarem o apelido "Tai", continuará sendo o mesmo Tai de sempre.

Essas questões de nomenclatura são complexas. Acho que o homem devia ser bem mais feliz na época que não havia nome para nada. E acho que os homens deviam ser chamados de "ameixas".

quarta-feira, setembro 07, 2005

Coxinhas, cofras e assuntos "co"rrelacionados.

Coxinha: s.m.
1. Diminutivo de coxa.
2. Salgado muito famoso nesses lugares meio sujos, mas que sempre tem um gosto agradável, e massa meio grudenta.
3. Pessoa que usa roupas características, age de tal forma característica e é um coxinha na vida. Claro que é difícil você saber do que estou falando, já que não sabe o que são essas características... Mas tentarei te ajudar. Sabe aquele cara que todo dia se arruma direitinho, pensa na roupa da semana inteira e tal? É coxinha. Sabe aquele cara que fica jogando snake enquanto todos pulam na piscina? Coxinha. Sabe o cara que fica inventando músicas no violão, cantando nada com nada? Coxinha. Sabe também o carinha super showman? Coxinhaaa. Sabe o cara que cofra pra caramba, e mantém a pose? Coxinha.

Ah, é. O que é cofrar?

Cofrar: v.i.
1. Desistir no momento de maior oportunidade. Acovardar. Essas coisas. O exemplo mais simples é: O cara está muito a fim de uma pessoa, muito mesmo. Quando chega a melhor hora para falar algo, roubar um beijo ou similares, ele cofra. Gagueja, engole o que ia falar e desiste. Coxinhas cofras são terríveis!

Claro que ser coxinha não é algo ruim, nem de perto. De acordo com relatos, eu sou semi-coxinha, e não ando me achando muito cofras não.

Mas conheço amigos 100% coxinhas, e outros 100% cofras (sim, eu tenho duas pessoas específicas em mente!)

Bem, fazer o que.

Saúde!

segunda-feira, setembro 05, 2005

Cegueira seletiva Pré-programada.

Post totalmente fútil, já deixo avisado.

Eu não vivo sem meus óculos.

Eu vejo tanta gente com grau altíssimo e que simplesmente não usa óculos quando não está em aula e similares. Poxa, eu nunca conseguiria viver sem meus óculos.

Eu me sentiria cego (e com razão).

Tá, talvez não seja um post tão fútil, afinal.

Eu queria escrever um pouco sobre como as pessoas sacrificam algumas coisas pela vaidade, como elas se contentam em deixar um sentido praticamente morto apenas porque acham óculos feios, por exemplo.

Claro que eu sou suspeito de falar sobre isso, porque eu, particularmente, acho óculos um tesão.

Mas voltemos aos sacrifícios. Vale a pena comer bem menos pra emagrecer? Vale a pena deixar de ser você só para não pagar mico na frente dos outros?

Eu nunca consegui me convencer desses extremos. Na verdade, nunca tentei mesmo.

Eu tento evitar ficar comendo muito por gulodice, mas não deixo de aproveitar um dos maiores prazeres da vida.

Eu tento me adaptar ao jeito das outras pessoas, pra não deixá-las muito desconfortáveis, mas nunca realmente ajo como uma pessoa que não sou.

E quanto ao óculos, bem, eu tiro só quando é estritamente necessário. Acho que por isso que é tão sujo u.u

Vocês se sacrificam por sua imagem?

terça-feira, agosto 30, 2005

Decisões de vida.

Elas precisam ser tomadas e, inevitavelmente, elas são tomadas. Porque toda questão é de vida, porque tudo tem conseqüências "infinitas" no seu futuro.

Não, não acredito em Destino.

Decisões podem ser tomadas e retomadas. Podem ser modificadas, também. Mas nunca desfeitas. Elas... Elas... Aconteceram, e não vão mudar. Você pode correr atrás do prejuízo, claro (e algumas vezes você realmente DEVE).

Confesso que estou em um daqueles momentos em que não sei se minhas decisões valem. Ou melhor, claro que valem, sim. Mas não sei se vale a pena mantê-las.

Difícil, não é?

Mas é como tomar um café com adoçante ou açúcar. Seu futuro pode estar nas mãos disso, e você sabe exatamente as vantagens de cada um. Sabe que prefere o açúcar. E mesmo assim... Mesmo assim, muitas vezes você acaba colocando o adoçante.

Yeah.

terça-feira, agosto 23, 2005

Tempo: Horas, minutos e milênios.

Tic tac, o tempo passa, o tempo voa...

É, o tempo é um sujeitinho sacana. Mas daqueles sujeitinhos sacanas que todos são obrigados a aturar, porque não se vive sem ele!

Tá, o Tempo é fundamental, e não existiríamos sem ele. Mesmo assim, todos gostariam de poder brincar um pouquinho com o tempo, pará-lo, burlá-lo...

Não entendem (ou fingem não entender) que parar o tempo é parar com tudo. Parar a própria vida. E que tentar fugir de suas mudanças é tolice.

E tem aquele problema básico: o Tempo aponta para a morte. "Se você está vivo, pode ter certeza que morrerá", repete o Tempo, insistente. Memento mori, em latim ("Lembre-se que morrerá").

Enfim... O Tempo está passando enquanto eu escrevo, e passaria mesmo se eu não escrevesse. Aproveitem bem seus momentos, acho. Eles são momentâneos. Heh.

domingo, agosto 21, 2005

Sono.

O sono é uma característica um tanto quanto interessante. Até porquê o sono é manifestação inconsciente da consciência interior de dentro de nossos corpos para que possamos descansar de um modo muito descansativo.

Ah, claro, não faz sentido nenhum.

Enfim. Como é óbvio, estou morrendo de sono AGORA. Nada de muito diferente, claro. O sono é um entorpecente, é quase uma droga, mesmo. Vicia.

Viciado em sono, cansaço? É, eu acho que sim. Claro, sempre tem aquela ressaca do sono, que bate em sua cabeça e faz você ficar mais mal-humorado que... Uma ameixa mal-humorada.

Uma droga, por sinal. Mas costuma ser muito bom. O sono aproxima as pessoas. Sempre há alguém com sono para compartilhar com você. Mas pode ser meio sonolento.

É, isso tudo não fez sentindo algum. Boa "noite".

quinta-feira, agosto 18, 2005

Expectativa.

Desculpa, Júnior, o assunto "Tempo: As horas, os minutos e os milênios" fica para a próxima. É que eu estava querendo escrever isso aqui desde... A aula de inglês de ontem.

In my own world

I spent a great deal of time inside myself, as if in my own world, screened off fromm everything else. But there was no world there inside me, only a kind of nothing layer, a neither-nor, a state of being hollow without being empty or filled without being full.

It just was, inside myself. This emptiness wasn't tormenting in itself. I was inside the emptiness and the emptiness was inside me - no more than that. It was nothing but an extension of time - I was in that state and it just went on. But the sense of ureality and of always being wrong when I was out in the world, outside myself, was harder to bear.

I often sat in the garden, looking at something, absorbed in a flower or a leaf. Then I felt neither wrong nor right, I just was and that never stopped. I never suddenly wanted to do something else. Nothing was happening there inside me. I sat looking, observing.

I had no problem dealing with failing at something that I had decided to do on my own. I simply tried again until it worked. When I had set the goal myself, my patience was infinite. But when ohter people demanded something on me, I found it difficult that I failed so often. And every time it happened, I became even more sensitive and felt I was one great failure.


Bem, isso tudo foi escrito por uma pessoa autista. E sabe o que é engraçado? Eu costumo me sentir assim. Exatamente assim, como essa pessoa disse tão bem. É muito mais fácil errar para si próprio do que para seus amigos, amores, entes queridos em geral. E até desconhecidos, eu diria.

Não é a necessidade de sempre acertar, isso eu não tenho, e não suporto tal característica. Mas é a necessidade de não arrasar com a expectativa dos outros.

E desculpa se algo estiver digitado errado. Transcrevi direto do livro da minha aula de inglês, e não revisei pelo jantar.

Gostaria de saber se também é assim com vocês.

terça-feira, agosto 16, 2005

Cor e forma.

Qual é a cor da vida?

Eu diria azul. Azul-banana!

Tá, tá, eu explico. A cor da vida é um fato altamente improvável e desconhecido. Como a cor "azul-banana", aliás.

Mas, bem mais importante que a cor da vida é a FORMA da vida.

Então... Qual a forma da vida?

Eu diria que é uma hiper-esfera. Uma esfera de quatro dimensões!

Explicando: Você anda, anda, anda, e acha que está avançando. Mas... Será? Você eventualmente volta ao mesmo ponto. Ciclos. Ciclos dentro de sua própria vida. E ciclos na vida em geral. Seus átomos já foram dinossauros, poeira estelar e mais uma porrada de coisas. E, algum dia, "você" virará outra pessoa. E eventualmente virará poeira da terra e coisas do tipo.

É inevitável e, além de tudo, dá uma falta de sentido à vida confortadora. Vivemos para viver, oras!

Não faça mal ao semelhante. Ele tem alguma parte que já foi você. Se você pensar muito nisso, vai chegar na conclusão "E daí? O chão já foi eu, e será eu, e mesmo assim eu piso sem piedade nele". Por isso, não pense muito e se conforme em não fazer mal a todos.

^^

sábado, agosto 13, 2005

Cansei de ser mau.

O homem coa garrucha na mão pensou isso ao ver a merda que tinha feito.

Este é um elevado a três.

Sejam bem-vindos a este blog.

Não esperem encontrar "literatura de blog" aqui, tenho lá minhas pretensões quanto a escrever "literatura em blog", mas não vou - espero - fazer os tradicionais diários online, ou coisa parecida.

1³ = 1.

Bom passeio, boa passagem, e...


sei lá, véi (do francês c'est la vie).